Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
2 min — há 9 anos — Atualizado em: 9/1/2017, 8:49:27 PM
Com a controvertida Encíclica Laudato Si do Papa Francisco ganharam certa notoriedade teses de ecologistas radicais, que se encontravam desprestigiadas e refutadas por abalizados cientistas com sólidos argumentos e experiências. Sobre as metas do movimento ecológico-tribal, transcrevemos a seguir uma análise e previsão feitas por Plinio Corrêa de Oliveira numa palestra (12-7-92) por ocasião da ECO-92 — Conferência sobre o Meio Ambiente promovida pela ONU no Rio de Janeiro em meados de 1992.
Plinio Corrêa de Oliveira
“Na ECO-92, cientistas disseram que a Terra estava ameaçada gravemente nas suas condições de atender à sobrevivência dos homens. Isso porque, segundo eles, o modo como os homens têm exercido o domínio sobre a Terra é próprio a depredar o planeta. O que resultaria numa catástrofe, numa espécie de fim de mundo. Afirmaram eles que é preciso uma mudança radical em nosso estilo de vida e adotar o modo de vida indígena –– uma vida tribal, como modelo do comportamento humano perante a Terra –– porque estaríamos destruindo o planeta.
Entretanto, outras sumidades do mundo científico, que estudaram profundamente os problemas ecológicos, protestaram contra isso e provaram cientificamente que a hipótese catastrofista não era verdadeira.
Segundo o Gênesis, o homem é o rei do Universo, criado por Deus para o homem. Os seres de natureza inferior (minerais, vegetais e animais) foram criados para servir o homem. Mas a Revolução (conforme a concepção definida no livro Revolução e Contra-Revolução) é contrária a todas as superioridades, a todas as desigualdades; logo, a todas as autoridades. A Revolução gnóstica e igualitária quis derrubar a autoridade eclesiástica por meio do protestantismo; a autoridade civil, por meio da Revolução Francesa; e, com o comunismo, destruir as desigualdades econômicas e sociais.
Atualmente pretendem implantar o estágio último dessa Revolução. Assim, nasce uma desconfiança de que a ecologia — como apresentada na ECO-92 — é o comunismo metamorfoseado.
Não estará o comunismo passando por uma transformação, que será a última etapa da Revolução? Nessa etapa, a Revolução coloca o homem a serviço de algo inferior a ele, contrariando, portanto, a ordem hierárquica estabelecida por Deus na Criação. Àqueles que dizem que o comunismo morreu, a resposta é: ‘Aqui está a nova cara do comunismo!’”.
Agência Boa Imprensa
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