Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
2 min — há 14 anos — Atualizado em: 1/12/2016, 9:46:14 PM
Atilio Faoro
O pensamento de Plinio Corrêa de Oliveira ultrapassou de há muito as fronteiras de nosso País e encontra ressonância em todos os Continentes. Na Europa, principalmente na Itália, suas obras são citadas e comentadas por professores, sociólogos, estudiosos e até por políticos.
Um exemplo recente disse é o livro do sociólogo italiano Massimo Introvigne que está obtendo um grande sucesso editorial na Península. A obra aborda um candente tema e leva este título: “Padres pedófilos – A vergonha, a dor e a verdade sobre os ataques a Bento XVI”.
A obra foi lançada pela Edizioni San Paolo, a maior editora católica italiana, criada em 1914 pela congregação religiosa dos Paulinos.
O Autor, que tem em seu ativo trinta anos de estudos e mais de 40 obras publicadas, dirige em Turim o “Centro de Estudos sobre as Novas Religiões (CESNUR), é vice-presidente da Associação Piemontesa de Sociologia das Religiões (APSOR) e ocupa o cargo de vice-presidente nacional da “Alleanza Cattolica”.
Com base na Carta aos católicos da Irlanda e na sua experiência de anos de estudo e pesquisa sociológica, Massimo Introvigne, expõe as razões desta “imensa tragédia” na Igreja e concentra a sua atenção sobre a revolução e a contestação contra a moral católica dos anos 60.
“Embora o número de ateus não tenha aumentado”, ocorreu “uma dramática secularização” na sociedade e na Igreja, acrescenta o sociólogo. E servindo-se das palavras de Bento XVI na citada carta, refere-se a uma “autêntica revolução”, não menos importante do que a da Reforma Protestante ou a da Revolução Francesa.
Para explicar no que consiste esta revolução, escreve: “Com muita perspicácia um pensador católico brasileiro, Plinio Corrêa de Oliveira (1908-1995) discorreu a seu tempo de uma IV Revolução – decorrente da Reforma, da Revolução francesa e da soviética – mais radical que as precedentes porque capazes de penetrar in interiore homine e de subverter não só o corpo social, mas o homem”.
Massimo Introvigne consagra uma grande parte do seu livro na importante distinção entre a realidade dos padres pedófilos e a amplificação do seu número com estatísticas falseadas. E sobretudo denuncia o suspeito e generalizado ataque injustamente lançado contra o sacerdócio, a Igreja e o Papa por parte de um lobby laicista, entenda-se anticatólico. Os argumentos da corrente laicista são sistematicamente desmontados com o rigor do pensamento sociológico. Abundantes estatísticas são citadas, oferecendo uma segura orientação aos mais severos leitores em tão delicada matéria.
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