Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
2 min — há 13 anos — Atualizado em: 9/1/2017, 9:29:50 PM
“Detente”, ou “Detente Bala” |
Em março, o soldado da Legião Espanhola Iván Castro Canovaca, de 23 anos, futuro pai de uma menina, recebeu tiro em combate no Afeganistão. Apesar de o legionário não querer abandonar a posição, foi trasladado por seus colegas.
A bala atravessou seus dois pulmões, passou a milímetros do coração, da aorta, da traqueia e do esófago. As lesões eram tão complexas que para os cirurgiões do Hospital Gómez Ulla, de Madri, “o normal teria sido falecer nos dez primeiros minutos”. As informações ssão do site espanhol “Religión en Libertad”.
O soldado, contudo, portava um Detente – pequeno escapulário no qual vem escrito “Alto, o Sagrado Coração de Jesus está comigo!” – presenteado ao regimento pela Irmandade do Cristo do Perdão de Elche.
O tenente-coronel Carlos María Salgado Romero, chefe do regimento, restaurou a velha tradição de usar o Detente nas fileiras militares, como havia séculos se fazia.
Iván Castro Canovaca |
A revista “Armas y Cuerpos”, da Academia Geral Militar espanhola, escreve que “um certo número de relatos de soldados que escaparam da morte de forma quase milagrosa deu tanto prestígio ao Detente, que os militares espanhóis passaram a usá-lo em todas as guerras”.
O popular Detente é apelidado pelos soldados espanhóis de “Detente Bala” (Alto Bala), como proteção derradeira contra as balas inimigas.
Na hora de entregar aos legionários o Detente já bento, o capelão do regimento deixou claro que não se trata de um amuleto: “Levai-o como algo espiritual que vos une a Deus”, explicou.
O legionário Iván Castro quer voltar ao combate e vai logo ver sua filha que está para nascer. Tudo isso por obra do Detente Bala, escudo de um cavaleiro legionário que faz questão, segundo o seu hino, de se engajar tanto mais quanto “mais rude for o fogo e mais fera a peleja”, concluiu “Religión en Libertad”.
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