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Plinio Corrêa de Oliveira
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Há meio século: Resistência à aproximação Vaticano e regimes comunistas

Nesse ato filial, “dizemos ao Pastor dos Pastores: Nossa alma é Vossa, nossa vida é Vossa. Mandai-nos o que quiserdes. Só não nos mandeis que cruzemos os braços ante o lobo vermelho que investe”.


Há meio século: Resistência à aproximação Vaticano e regimes comunistas

Folha de São Paulo

Índice

  1. Resistência não é revolta

Há meio século a TFP publicou uma Declaração de Resistência à Ostpolitik Vaticana, aproximação da Igreja com os regimes comunistas.

Essa declaração de Resistência fornece a nós, católicos do século XXI, a solução e o caminho face a certas atitudes de Roma favorecendo a agenda LGBT, propulsionando organismos globalistas como a ONU e o Forum Econômico Mundial.

Resistência não é revolta

Cardeal Mindszenty, exemplo vivo da resistência ao comunismo na HungriaCardeal Mindszenty, exemplo vivo da resistência ao comunismo na Hungria

Naquele ano (1974), Monsenhor Casaroli, secretário do Conselho para os Assuntos Públicos do Vaticano, em uma entrevista (cfr. “O Estado de São Paulo” de 7 do corrente) afirmou que “os católicos que vivem em Cuba são felizes dentro do regime socialista”.

O Cardeal Mindszenty (Hungria), o Cardeal Slipyj, valoroso Arcebispo-mor dos ucranianos, eram, na época, exemplos vivos de mártires do comunismo.

Transcrevemos diretamente do documento de autoria do Prof. Plinio Corrêa de Oliveira, publicado pela TFP em 10 de abril de 1974:

“III – A solução, no Apóstolo São Paulo

Sim, Santo Padre – continuamos – São Pedro nos ensina que é necessário “obedecer a Deus antes que aos homens” (At. V, 29). Sois assistido pelo Espírito Santo e até confortado – nas condições definidas pelo Vaticano I – pelo privilégio da infalibilidade. O que não impede que em certas matérias ou circunstâncias a fraqueza a que estão sujeitos todos os homens possa influenciar e até determinar Vossa atuação. Uma dessas é – talvez por excelência – a diplomacia. E aqui se situa a Vossa política de distensão com os governos comunistas.

Hoje, poderíamos acrescentar, como motivos de Resistência, a Fiducia Supplicans, que sugere a bênção a recasados ou a duplas lgbt. Em seguida, o documento cita moralistas, doutores e canonistas em apoio à Resistência.

“Aí o que fazer? As laudas da presente declaração seriam insuficientes para conter o elenco de todos os Padres da Igreja, Doutores, moralistas e canonistas – muitos deles elevados à honra dos altares – que afirmam a legitimidade da resistência. Uma resistência que não é separação, não é revolta, não é acrimônia, não é irreverência. Pelo contrário, é fidelidade, é união, é amor, é submissão.

A Resistência do Apóstolo São Paulo

Resistência” é a palavra que escolhemos de propósito, pois ela é empregada nos Atos dos Apóstolos pelo próprio Espírito Santo, para caracterizar a atitude de São Paulo. Tendo o primeiro Papa, São Pedro, tomado medidas disciplinares referentes à permanência no culto católico de práticas remanescentes da antiga Sinagoga, São Paulo viu nisto um grave fator de confusão doutrinária e de prejuízo para os fiéis. Levantou-se então e “resistiu em face” a São Pedro (Gal. II, 11). Este não viu, no lance fogoso e inesperado do Apóstolo das Gentes, um ato de rebeldia, mas de união e amor fraterno. E, sabendo bem no que era infalível e no que não era, cedeu ante os argumentos de São Paulo. Os Santos são modelos dos católicos. No sentido em que São Paulo resistiu, nosso estado é de resistência.E nisto encontra paz nossa consciência.

Conclusão

Estejamos certos e seguros do acerto da Resistência a qual se opõe à inércia comodista e aos erros do sedevacantismo.

Nosso amor à Sé de Pedro só pode aumentar quando constatamos, entristecidos, certas atitudes de Roma, como, por exemplo a cerimônia à Pachamama no Vaticano, ou a recomendação de “bênçãos” a pessoas recasadas ou a duplas lgbt.

São José, Patrono da Igreja, rogai por nós.

Nesse ato filial, “dizemos ao Pastor dos Pastores: Nossa alma é Vossa, nossa vida é Vossa. Mandai-nos o que quiserdes. Só não nos mandeis que cruzemos os braços ante o lobo vermelho que investe”.

Rezemos, nessa data, especialmente aos Apóstolos São Pedro e São Paulo para que intercedam pela Sé de Roma, pelo Papa Francisco, pela Santa Madre Igreja Católica, Apostólica, Romana.

Por fim, o meu Imaculado Coração Triunfará, prometeu Nossa Senhora em Fátima.

E, no Evangelho, Nosso Senhor assegurou que as Portas do Inferno não prevalecerão contra Ela.

Fonte: pliniocorreadeoliveira.info

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Autor

Marcos Machado

Marcos Machado

473 artigos

Pesquisador e compilador de escritos do Prof. Plinio. Percorreu mais de mil cidades brasileiras tomando contato direto com a população, nas Caravanas da TFP. Participou da recuperação da obra intelectual do fundador da TFP. Ex aluno da Escola de Minas de Ouro Preto.

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