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Plinio Corrêa de Oliveira
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Igreja Patriótica, fiel ao PCCh, inimiga da liberdade

Após o Acordo Provisório Vaticano-China, a cisão entre a Igreja Patriótica e a Católica leal ao Vaticano persiste.


Igreja Patriótica, fiel ao PCCh, inimiga da liberdade

Bispo da Igreja Patriótica, Fu Tieshan, a serviço do comunismo chinês, falecido em 2007

Todos conhecemos a palavra-talismã “sinicização”, um slogan do PCCh para intimidar, amordaçar, silenciar as diversas religiões na China — ou, mais sofisticado ainda — torná-las instrumentos ativos do comunismo.

Igreja Patriótica contra a liberdade

A Igreja Patriótica, como se sabe, é uma criação do PCC a fim de controlar os católicos chineses. Sempre fracassou nesse intento de controlar os fieis. Era o tempo em que Roma havia excomungado essa filial do PCC e, portanto, seus bispos quando emitiu várias declarações apoiando a cruel repressão ao Falun Gong, comenta BitterWinter.

Após o Acordo Provisório Vaticano-China de 2018, (renovado em 2020 e 2022 apesar das perguições aos católicos), a cisão entre a Igreja Patriótica e a Igreja Católica “subterrânea” leal ao Vaticano foi teoricamente resolvida. Roma reconheceu os bispos da Igreja Patriótica. E, os antigos católicos “clandestinos” foram encorajados a afiliarem-se à Igreja Patriótica.

Apoiando a Repressão

O Acordo com o Vaticano alterou em algo a política ou conchavo da Igreja Patriótica com o PCCh? Não. O Vaticano, apesar de constatar tudo isso, continua a renovar de dois em dois anos o Acordo … com o PCCh.

Coerentemente no erro, a “Associação Anti-Xie-Jiao da China, que orgulhosamente afirma ser a maior organização anti-seitas do mundo e é controlada diretamente pelo PCC, republicou uma declaração de 2001 do então presidente da Associação Católica Patriótica da China, Bispo Michael Fu Tieshan (de 1998 até à sua morte em 2007) reafirmando “que as religiões genuínas são progressistas e patrióticas, e não são apenas respeitosas, mas também “entusiasmadas” pelas autoridades chinesas e pelas ideias que promovem. Por outro lado, “xie jiao”, como o Falun Gong, são antipatrióticos, anti-sociais, “feios” e “uma ameaça à sociedade”.“

* * *

Durante a vigência da URSS a Igreja Ortodoxa passou a ser uma lacaia do regime comunista. A matéria foi amplamente tratada pelo Prof. Plinio em artigos para a Folha de São Paulo, em 1971.

A sua homônima (na linguagem jornalística de hoje) da China, a Igreja Patriótica, também é uma coluna do PCCh.

Infelizmente, parece que somente a política de distensão do Vaticano com os governos comunistas inagurada ao tempo do Papa Paulo VI, consegue fingir que não vê. Que padeçam os povos… sob o látedo do dragão.

Nossa Senhora, imperatriz da China, liberte aquela Nação das garras do dragão vermelho.

Fonte: Bitter winter

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León de La Torre

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