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Plinio Corrêa de Oliveira
IPCO em Ação

Lampião de Gás no Natal de 2012


A saudade do lampião de gás chegou até os Estados Unidos… de hoje!

Ambientalismo, corrupção, Mensalão,  educação, aborto, criminalidade, Projeto de Código Penal, de Código de Processo Civil, Código Florestal, escolas, universidades, imoralidade… Continuemos alertas para travar com ardor todas as batalhas necessárias, mas descansemos um pouco para retomar a luta com mais energia!

Aproxima-se o Natal. Certa vez discorrendo para alguns médicos, sobre “Ação Tendencial”, Dr. Plinio diz:

Lembram-se de uma cançãozinha chamada “Lampião de Gás”? Essa canção era muito popular, não é?  Dava uma nostalgia do passado, fazia sentir enormemente o que se perdeu!”[1]

E ele até poderia pôr-se a entoar, baixinho, um trecho: Lampião de gás, lampião de gás/
Quanta saudade você me traz!

Essa cançãozinha que em certa época todos cantavam, faz lembrar o tempo em que não havia iluminação elétrica nas ruas, mas apenas a “luzinha verde azulada” dos lampiões de gás, que parecia convidar para refletir, ao contrário da útil, mas pouco expressiva, iluminação elétrica.

O lampião de gás foi expulso das ruas como antiquado. Mas essas coisas do passado têm, por vezes, reviravoltas inesperadas.

É assim que, numa rua de excelente nível da hipermoderna Boston (USA), já em pleno Terceiro Milênio, a iluminação se faz com lampião de gás! Um requinte: a população local teve saudades dessa poética iluminação, e hoje ‒ quem sabe? ‒ não tem saudades da iluminação de “antigamente”, isto é, elétrica do sec. XX…

Certamente os habitantes de Boston não conheceram a musiquinha, e por isso não poderiam ter saudades do que ela evocava:

Do bonde aberto, do carvoeiro/Do vassoureiro com seu pregão/Da vovozinha, muito branquinha,/Fazendo roscas, sequilhos e pão.

Mas com certeza, ao se implantar o lampião de gás em plenos Estados Unidos, entrou certa nostalgia, por pequena e subconsciente que seja, da civilização cristã. Que não é pelo retrógrado, mas também não pelo cinza ou aberrante do mundo moderno.

O final da canção é eloquente e expressivo:

Lampião de gás, lampião de gás/Quanta saudade você me traz./Da minha São Paulo, calma e serena,/Que era pequena, mas grande demais!/Agora cresceu, mas tudo morreu…/Lampião de gás que saudade me traz.

“Cresceu, mas tudo morreu”: que diagnóstico o da cançãozinha! Exagerado? Talvez impreciso, mas lembra o espírito de luta tenaz e inquebrantável de Dr. Plinio contra tudo o que ameaça a Igreja e a saudosa Civilização Cristã, “austera e hierárquica, fundamentalmente sacral, anti-gualitária e antiliberal”.[2]

Ponhamos em Nossa Senhora de Fátima nossa esperança!

Espero que esses pormenores minúsculos possam contribuir um tanto para o leitor ter saudades de … algo que, como eu, provavelmente não conheceu.

Um santo e abençoado Natal protegido por Nossa Senhora!

Que a luz do Santo Natal, sublime e doce, que tanto iluminou o a Civilização Cristã, ilumine os lares de todos nossos leitores!

[1] Conferência em 11-3-67.

[2] Plinio Corrêa de Oliveira, Revolução e Contra-Revolução, Parte I, capítulo 2.

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Leo Daniele

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