Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
4 min — há 6 anos — Atualizado em: 12/6/2018, 3:20:55 AM
Neste mundo onde o absurdo se torna cada vez mais frequente, um fato muito sintomático ocorreu há pouco nos Estados Unidos. Uma médica pediatra está forçando seu filho de seis anos a se comportar como menina e ameaçando legalmente o marido por não concordar com isso. Eles são divorciados.
Com efeito, enquanto Ana Georgulas mudou o nome de seu filho James [foto acima] para Luna, veste-o e maquia-o como menina, além de obrigá-lo a usar o banheiro feminino na escola, Joffrey Younger, o pai, trata-o, como é normal, como ele sempre foi: James Younger, do sexo masculino. A criança é obrigada a viver assim com uma dupla identidade.
O mais absurdo e infame em tudo isso é a tétrica realidade dos nossos dias, em que a justiça dá razão e apoia a mãe, e se insurge contra o pai: Jeffrey Younger está proibido por ordem judicial de dizer qual é o sexo de seu filho, inclusive de lhe transmitir o ensino cristão sobre a matéria.
O tribunal concedeu também à mãe o direito exclusivo de escolher o tratamento psiquiátrico e psicológico a ser dado a James e a seu irmão gêmeo Jude, tornando o pai dos meninos incapaz de opinar sobre o caso.
O absurdo vai além: o pai está proibido de cortar o cabelo de seus filhos. Uma vez que o fez, foi delatado por um professor das crianças ao Texas Child Protective Services como se tivesse cometido um crime contra elas.
Uma prova da predeterminação da mãe é o fato de ela ter levado o menino diretamente para o “aconselhamento” com um “terapeuta de transição de gênero” que arbitrariamente o diagnosticou como possuidor de uma “disforia de gênero”. O “tratamento recomendado” pode incluir a esterilização hormonal que, no caso de James, deveria começar dois anos depois, quando ele completasse oito anos. Isso o prepararia para fazer mais tarde uma cirurgia de “re-atribuição sexual”.
Em sua radicalidade, essa mãe procurou ainda obter ordens judiciais contra o marido, para acabar com seus direitos parentais, bem como obrigá-lo a pagar as consultas de James com o tal terapeuta, para quem o menino é um “trans”.
Ora, como no Texas o custo do tratamento psicológico e psiquiátrico de crianças é considerado apoio infantil, amigos da família reunidos em torno do blog “Save James” dizem que, pelos atuais estatutos desse Estado, o pai do menino poderia ser “forçado a pagar pela mutilação sexual de seu próprio filho”.
Entrou agora na celeuma Walt Heyer, um estudioso que fora “transgênero” e agora é defensor dos que sofrem arrependidos pela mudança de sexo. Em artigo para The Federalist, ele afirma que James não se encaixa nos critérios defendidos pelo tal terapeuta. E para que um conflito mental ocorrido numa criança a respeito de sua própria identidade possa ser diagnosticado como “disforia de gênero”, ele deve ser persistente, consistente e insistente. Ora, segundo Heyer, a mãe do menino força as coisas, fornecendo-lhe apenas roupas femininas e matriculando-o na escola com o nome de menina. Porém, acontece que James, quando está com o pai ou com outros meninos, prefere vestir-se e viver como menino.
Heyer conclui: “A preciosa jovem vida de James depende exclusivamente do diagnóstico de ‘disforia de gênero’ feito por um terapeuta que se envolve nas cores do arco-íris e defende seu diagnóstico rejeitando as evidências em contrário.”
Segundo outra pediatra e especialista, Dra. Michelle Cretella [foto ao lado], que estudou extensivamente o assunto, “algumas mães que obrigam seus filhos a se passarem por meninas, sofrem de ‘luto de gênero’”. “Os Drs. Kenneth Zucker e Susan Bradley, especialistas de renome mundial no tratamento de distúrbios de identidade de gênero na infância, declaram encontrar algumas mães que queriam desesperadamente uma menina, e que entraram em profundo estado de depressão depois de terem tido apenas filhos. Essa depressão foi gradualmente aliviada apenas por um filho agindo de maneira afeminada ou permitindo que ela o vestisse como uma menina.”
Os amigos da família, reunidos no já citado blog, fornecem um cronograma, documentos judiciais, orações, pesquisas e outros recursos sobre a ideologia de gênero, que é o tema em causa. Afirmam que a mãe de James está fazendo tudo o que pode para manter o pai longe dos filhos, obtendo para isso muito apoio jurídico e financeiro, enquanto que o pai está sozinho e com recursos limitados, lutando contra a imposição ideológica corrente.
Concluímos com o já citado Dr. Cretella: “O que está acontecendo com o pobre James é um testemunho de como a pediatria politizada e anti-ciência se tornou a formação de identidade de gênero em relação às crianças.”
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