Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
2 min — há 10 anos — Atualizado em: 9/1/2017, 8:52:27 PM
A jornalista política da BBC na Irlanda do Norte, Martina Purdy [foto acima, à esquerda], uma das mais conhecidas repórteres, vai deixar sua carreira de 25 anos para ingressar numa ordem religiosa contemplativa, noticiou o jornal inglês The Telegraph.
Martina anunciou pelo Twitter que escolheu “uma vida completamente diferente” na congregação das Irmãs Adoradoras de Belfast.
Desde 1991 ela cobria a política norte-irlandesa e sua decisão deixou desconcertado o establishment político-midiático do país.
Martina foi à procura de algo muito mais importante: a Adoração Reparadora do Santíssimo Sacramento. “Peço orações – disse ela – ao embarcar nesse caminho com toda humildade, fé e confiança”.
A decisão da jornalista causou enorme impacto na Irlanda. Martina disse ter ficado “verdadeiramente sobrecarregada” de mensagens de apoio, mas esclareceu que não comentaria mais o assunto, pois seus pensamentos estão todos postos na vida religiosa.
Muitas pessoas custavam acreditar, até quando ela apareceu indo à Missa dominical rodeada de religiosas do Convento da Adoração de Belfast.
Exemplos edificantes como o de Martina Purdy não são raros na história da Igreja, e até houve artistas ou mulheres do jet-set de grande destaque que abandonaram o mundo para abraçar uma vida severa de penitência e oração, até mesmo em Carmelos.
Mas casos como o dela estão se tornando mais frequentes nos nossos dias, diante da frustração da vida moderna e a retomada da disciplina e das práticas tradicionais em certas Ordens da Igreja.
Sobretudo, uma especial e crescente ação da graça divina em certas almas nesta época de caos e desagregação religiosa.
O instituto de freiras adoradoras, que já foi muito numeroso, estava vivendo uma severa crise após as modernizações de costumes e hábitos no período “pós-conciliar”
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