Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
2 min — há 11 anos — Atualizado em: 9/1/2017, 9:25:53 PM
Não faltam exemplos do fracasso da política do “ceder para não perder”, pois quem deseja a vitória de uma causa deve preferir, em via de regra, a luta às concessões.
Esta regra foi abandonada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) no embate com o governo federal com relação ao programa Mais Médicos.
Com a publicação no Diário Oficial da União da lei que institui o programa Mais Médicos, o CFM sofreu uma derrota, como atesta o site de notícias UOL que assim se expressou:
Contra CFM e PSDB, Dilma veta criação de carreira para médicos
(…)
O texto [da lei] veta a criação de uma carreira para médicos, algo que vem sendo pleiteado pela categoria há anos. O ponto, segundo o CFM,teria sido acordado antes da aprovação da lei – algo que havia amenizado as críticas da entidade ao governo nas últimas semanas.
Após pedir na Justiça a suspensão do Mais Médicos e organizar manifestações contra o programa federal, o presidente do CFM (Conselho Federal de Medicina), Roberto Luiz D’Ávila, havia recuado e afirmado, no início do mês, que a classe médica saíra vitoriosa no texto aprovado na Câmara dos Deputados e encaminhado ao Senado.”
Veto
O trecho vetado previa que os médicos intercambistas só poderiam ter sua permanência prorrogada no país se integrassem carreira médica específica, ou seja, se passassem em um concurso público. O texto não estava no original – fazia parte de uma emenda proposta pelo PSDB, principal oposição.”
Lamúria
O senador Aécio Neves (PSDB-MG) fez críticas ao veto: “É algo contraditório porque a presidente faz ali um desagravo ao qual todos nós nos unimos ao médico cubano que foi recebido indevidamente quando chegou ao Brasil (na cerimônia de sanção do programa nesta quarta, no Palácio do Planalto) e, ao mesmo tempo, faz um agravo grave aos médicos brasileiros, ao negarmos a construção definitiva de uma carreira com o crescimento sustentado”, criticou.
Segundo Carlos Sampaio líder do PSDB na Câmara, ao vetar a emenda o governo sinaliza que não tem interesse em estabelecer uma carreira médica no país.
Uma vez mais, colhemos os apodrecidos frutos da política do “ceder para não perder” muito bem aproveitada por aqueles que adotam os princípios táticos da guerrilha comunista implantada por Mao Tse-tung.
Ela assenta-se em quatro proposições bem simples: “se o inimigo ataca, eu retrocedo; se o inimigo recua, eu o persigo; se o inimigo se detém, eu o hostilizo; se o inimigo se reagrupa, eu me disperso”.
A vitória virá se formos pessoas de fé e confiarmos no auxílio sempre certo da Providência, que jamais abandona àqueles que A invocam e na adoção da política lutar para não perder.
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