Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
3 min — há 2 anos — Atualizado em: 10/26/2022, 5:38:43 PM
Na sequencia de nossa meditação, a respeito dos erros do comunismo, veremos hoje o importante aspecto das relações da Igreja com os Países Comunistas. Transcrevemos trechos de A Liberdade da Igreja no Estado Comunista, do Prof. Plinio — obra traduzida em inúmeros idiomas e distribuída aos Padres Conciliares — a finalidade claramente é mostrar que não é possível a coexistência pacífica católico-comunista.
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“No início, a atitude dos governos comunistas era de perseguição clara e aberta à Religião; para a Igreja não restava outra alternativa senão reagir contra eles vigorosamente. Em meio a peripécias dramáticas, correu abundante o sangue dos mártires. E o comunismo não conseguiu
extinguir a Fé na alma dos povos que lhe estão sujeitos.
De algum tempo para cá, certos governos comunistas estão mudando de tática.
Inauguraram uma era de tolerância restrita, em que aparece para a Igreja a perspectiva de uma tênue liberdade de culto e de palavra. Quão tênue, na verdade, porque a Igreja continua sendo combatida às escâncaras pela propaganda ideológica oficial e espionada pela polícia.
1 . Durante muito tempo, a atitude dos governos comunistas, não só em relação à Igreja Católica como em relação a todas as religiões, foi dolorosamente clara e coerente.
a ) Segundo a doutrina marxista, toda religião é um mito que importa na “alienação” do homem a um ente superior imaginário, isto é, a Deus. Tal “alienação” é aproveitada pelas classes opressoras para manter seu domínio sobre o proletariado. Com efeito, a esperança de uma vida extraterrena, prometida aos trabalhadores resignados como prêmio de sua paciência, atua sobre eles à maneira do ópio para que não se revoltem contra as duras condições de existência que lhes são impostas pela sociedade capitalista.
b ) Assim, no mito religioso tudo é falso, e nocivo ao homem. Deus não existe, nem a vida futura. A única realidade é a matéria em estado de contínua evolução. O objetivo específico da evolução consiste em “des-alienar” o homem no que diz respeito a qualquer sujeição a senhores reais ou fictícios. A evolução, em cujo livre curso está o supremo bem da humanidade, encontra pois um sério entrave em todo mito religioso.
c ) Em conseqüência, ao Estado comunista, que por meio da ditadura do proletariado deve abrir as vias à “desalienação” evolutiva das massas, incumbe o dever de exterminar radicalmente toda e qualquer religião, e para isto, no território sob sua jurisdição, compete-lhe:
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Como veremos em outro Post, à vista deste procedimento do comunismo, a linha de conduta a ser mantida pela
opinião católica também se patenteava simples e clara. A linha era claramente combativa, denunciando os erros da seita vermelha.
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