Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
3 min — há 9 anos — Atualizado em: 9/1/2017, 8:49:33 PM
Fundado em 10 de julho de 1858, com uma área de 76.340 m², o cemitério da Consolação, em quase sua totalidade, possui túmulos históricos, com alamedas ricamente arborizadas e conta com mais de 300 monumentos artísticos.
Mas, seu maior patrimônio são os 8.500 túmulos, onde descansam personagens insignes da história paulista e do Brasil.
Um cemitério é um campo santo, onde nossos antepassados são reverenciados, um lugar de silêncio, respeito, meditação, recordações.
A reverência aos mortos é um aspecto capital de todo povo civilizado, por seu caráter religioso, familiar e afetivo.
Mas esse patrimônio está em uma situação crítica. Falta de segurança, roubos frequentes e violações de mais de 400 túmulos.
Se não bastasse isso, a Prefeitura de São Paulo está promovendo programas ditos “culturais”, como projeções de “filmes de terror”, que violam a finalidade essencial do cemitério.
O que o leitor pensaria se soubesse que no lugar onde seus parentes estão enterrados há exibições de filmes ou peças de teatro cujos títulos seriam como esses: “As Sete Vampiras”, “Excitação” e “Ninfas Diabólicas”? Não é difícil imaginar o conteúdo de tal programação nem o tipo de público que acorre para tal evento.
Se o próprio Estádio do Pacaembu, criado para finalidade esportiva e que por decisão judicial teve nele proibidas quaisquer outras atividades não afins com o esporte, com muito mais razão deve ser protegida a finalidade de um cemitério, local de recolhimento e respeito aos mortos.
No dia 31 de julho de 2015, moradores, concessionários e líderes comunitários se reuniram para debater a condição em que está o cemitério da Consolação e o que poderia ser feito no intuito de colaborar com as autoridades, a administração do cemitério e a população para preservar tão importante patrimônio religioso, histórico e cultural. Nessa ocasião fundaram o MDCC – Movimento em Defesa do Cemitério da Consolação, movimento sem fins lucrativos e apolítico.
Envie para o MDCC seu protesto que será anexado a carta que será entregue à Prefeitura. Acesse a página de Facebook do movimento onde o leitor poderá entrar em contato com o movimento:
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