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Não se deixem enganar pela “indústria bilionária do aborto”

Kaya Jones, ex-vocalista, expõe o trauma dos abortos forçados na indústria musical e encontra consolo na fé, buscando alertar sobre os efeitos devastadores.

Por Paulo Roberto Campos

2 minhá 8 meses — Atualizado em: 4/4/2024, 10:16:02 AM


Não se deixem enganar pela “indústria bilionária do aborto”

Walk for Life, São Francisco (EUA), 20 de janeiro de 2024

Na última Walk for Life — [foto acima e no final] marcha contra o aborto, realizada em São Francisco (EUA) no dia 20 de janeiro —, Chrystal Neria, mais conhecida pelo nome artístico de Kaya Jones [fotos abaixo], ex-cantora, vocalista da banda musical The Pussycat Dolls, fez um comovente depoimento público sobre os abortos que fora obrigada a praticar.

Profundamente arrependida, ela disse que, quando tinha apenas 16 anos, fez seu primeiro aborto e não contou aos pais, pois não precisava do consentimento deles.

Neste mundo estranho não há necessidade de tal consentimento para se matar um bebê.

Perante a multidão reunida na manifestação antiaborto, ela prosseguiu:

Isso me prejudicou tanto que senti como se alguém tivesse arrancado uma parte de meu corpo […]. Lembro-me de acordar e sentir como se eu tivesse perdido minha costela ou meu rim para sempre […]. Gostaria de chorar junto à sepultura do meu bebê, mas ela não existe.

Três anos depois ela engravidou novamente, e, num período em que sua carreira de cantora decolava, disseram-lhe que deveria livrar-se do bebê se desejasse fazer carreira e ficar famosa. O mesmo aconteceu quando com 30 anos ela gestava o seu terceiro filho.

Por sua vez, Kaya Jones, atualmente com 40 anos, afirmou: "Venho de uma indústria que promove o aborto […] Se você deseja ter um filho e quer ser uma artista e ter sucesso, eles forçam você a abortar. […]Tenho um Grammy [2019], mas nada disso trará meus filhos de volta”, afirmou muito arrependida e carregando sua dor, pois “Eu sei que as pessoas desejam amenizar isso, mas sou mãe de crianças que foram mortas”.

Enquanto foi uma Pussycat Dolls, com milhões de álbuns vendidos, a cantora afastou-se de Deus, mas depois que saiu da célebre e imoralíssima banda, retornou a Ele, começou a propagar sua fé e a declarar que nem a fama que teve apaga a dor por ter-se submetido a abortos.

Não importa quanto dinheiro você tenha, não importa quanta fama você possa ter, não importa quantos discos você possa vender. Nada disso trará meus filhos de volta.

A ex-estrela deseja agora usar sua voz a favor dos inocentes que não têm voz: os nascituros nos ventres maternos. E falar para as mães que abortaram que Deus pode perdoá-las se estiverem arrependidas.

Tive que passar por depressão grave, ansiedade e coisas que não quero falar. Há traumas mentais que surgem por causa dos abortamentos.

Muitas pesquisas revelam isso claramente, que a maioria das mulheres que fizeram aborto teria preferido dar à luz se tivessem recebido mais apoio de familiares e conhecidos, e que muitas delas foram forçadas a abortar seus bebês, mas nunca se esquecem deles.

Rezemos para que a coragem dessa cantora ajude outras mães e salve a vida de muitos bebês condenados à morte em tantos e tantos países que, entretanto, têm leis que não permitem a pena de morte. Que as mães não se deixem enganar pela “indústria bilionária do aborto”, não se deixem explorar por inescrupulosos e pela escravização da “Revolução sexual”, que força a mulher a praticar o aborto.

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Paulo Roberto Campos

Paulo Roberto Campos

227 artigos

Jornalista (MTB 83.371/SP), colabora voluntariamente com a Revista "CATOLICISMO" (mensário de Cultura e Atualidades) e com a "ABIM" (Agência Boa Imprensa).

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