Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
2 min — há 14 anos — Atualizado em: 10/9/2018, 9:43:44 PM
Mais uma prova de que o PNDH3 está contra os desejos da população brasileira. No que depender da maioria dos cearenses, os projetos que despenalizam o aborto e destroem a família tradicional, e que estão embutidos no PNDH3, devem ir para o cesto de lixo.
Nada menos que 70% dos cearenses ouvidos pela pesquisa Datafolha para o jornal “O POVO”, de Fortaleza, querem que a lei sobre aborto permaneça como está, opondo-se a propostas de descriminalizar a prática, como já chegou a apregoar até o ministro da Saúde, José Temporão.
Empossado como Ministro da Saúde em 2007, no segundo mandato do governo Lula, Temporão defendeu a posição de que “o aborto é uma questão de saúde pública”, como se matar inocentes no seio materno pudesse afetar a saúde do povo.
Suas declarações causaram indignação na sociedade brasileira, e mesmo de sua própria mãe, descrita por ele como sendo uma católica muito devota.
Em artigo estampado pelo jornal “O POVO” (28-8-2010), a articulista Gisele Dutra comenta os resultados da pesquisa.
“No Ceará, apenas 12% dos entrevistados acham que a prática deve deixar de ser crime em qualquer caso” ressaltando que a rejeição ao aborto está geralmente ligada a motivações religiosas e, por isso mesmo, causa divergências.
A pesquisa também tratou da união entre pessoas de mesmo sexo, o que foi visto com simpatia por apenas 26% dos cearenses ouvidos, enquanto 57% se disseram contrários a esta forma de união. Houve 15% dos entrevistados que se mostraram indiferentes.
A pesquisa ouviu 937 cearenses, com 16 anos ou mais, nos dias 24 e 25 de agosto últimos, em 41 municípios. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.
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