Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
1 min — há 14 anos — Atualizado em: 9/1/2017, 9:34:56 PM
Guilherme Martins
Artigo estampado na Folha de São Paulo de 17 de outubro p.p. aponta para uma provável guinada na política de tolerância adotada na Holanda, em relação às drogas e à prostituição. Já não era sem tempo.
Com a ascensão política do Partido da Liberdade, de Geert Wilders, nas últimas eleições, as “tradições de laissez-faire” holandesas parecem estar com os dias contados. Tanto a prostituição – atividade regulada pelo governo e “oferecida” em locais oficiais – quanto a venda de maconha nos chamados ‘coffee shops’ serão alvo de repressão por parte do novo governo.
A liberalização de ambos os vícios vem de décadas, e teve como fito “controlar os males associados” aos mesmos. O aumento da criminalidade, entretanto, vem conduzindo “conservadores” e “liberais” a uma mesma posição de rechaço a tal política.
Uma sociedade em estado são não precisa experimentar a doença para se precaver contra ela. O bom senso lhe diz que de um mal não pode provir um bem. Imagine-se a liberalização do roubo para diminuir o número de latrocínios…
Queira Deus que tal fato não seja apenas resultado de uma onda passageira de conservadorismo, mas que provenha de uma real saturação da opinião pública holandesa, por tantos anos reduzida ao estado de filha pródiga.
E que o Brasil acorde e não se deixe levar pela “cultura da descriminalização” que, a pretexto de “controlar os males associados”, vai implantando aborto, eutanásia, drogas e tantos males mais.
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