Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
2 min — há 14 anos — Atualizado em: 1/15/2016, 3:06:55 PM
Paulo Roberto Campos
A maioria dos brasileiros já levou palmadinha dos pais, já deu nos filhos e é contra o projeto de lei federal que proíbe palmada, beliscões e castigos físicos em crianças, segundo pesquisa Datafolha.
Dos 10.905 entrevistados 54% são contra o projeto e 36% a favor.
Arrepia aos brasileiros a invasão do espaço privado “da casa” pelo Estado que passaria a interferir em fatos ínfimos e muito íntimos da vida do lar.
“Tomei poucas palmadas e foram bem dadas. Na hora, senti que era um castigo. Agora só tenho razões para dizer quão certa minha mãe estava”, disse José Gregori, 80, figura ligada à defesa dos direitos humanos.
O jogador William, 33, capitão do Corinthians confirma: “Levei palmada e apanhei com vara de árvore. Me ajudou a saber os limites”.
“Tenho 70 anos e seis irmãos. Apanhei quando criança. Meus pais sabiam por que batiam e nós sabíamos por que apanhávamos.
Nenhum de nós foi lesionado física ou mentalmente. Igualmente, nenhum de nós foi bandido, cheirador de pó, fumante de maconha ou de crack.
“Vêm agora ‘doutores’, psicólogos e outros, inventar uma nova educação, ou melhor, subverter a educação. Assiste-se à derrocada da educação em nome de uma modernidade bestial e grosseira, sem freios e sem respeito”, escreveu o leitor Mauricio Alves, de Vila Velha (ES) para a “Folha de S. Paulo”.
Porém, para o radicalismo do PNDH-3, nenhum destes argumentos de bom senso tem valor.
Em nome dos “Direitos Humanos” como ele os entende não pode haver a palmadinha materna ou paterna, mas o Estado ‒ este sim ‒ pode interferir no seio da família dando-lhe machadadas, como é o caso da planejada proibição.
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