Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
2 min — há 11 anos — Atualizado em: 2/8/2018, 8:38:27 PM
Meio milhão de pessoas, segundo os organizadores, saíram às ruas de Taipé, capital de Taiwan, contra um tratado comercial com a China que ameaçaria a independência do país.
Os manifestantes portavam um girassol como sinal de identificação, que logo virou o símbolo do protesto contra o imperialismo chinês.
Eles também pediram a renúncia de Ma Ying-jeou, presidente de Taiwan, acusando-o de excessiva simpatia e falta de vigor em relação ao vizinho comunista, noticiou “Business Insider”.
A passeata foi uma das maiores das últimas décadas, num país em que elas são frequentes contra o comunismo. Para os manifestantes, a China estaria sendo beneficiada politicamente com o tratado e Taiwan estaria ficando cada vez mais dependente dos líderes do Partido Comunista chinês.
“Temos que nos resguardar contra a manipulação da economia pela China visando nos controlar”, explicava Chin Mei Ching, 29, enquanto puxava o carrinho com sua filhinha de um ano.
A passeata foi convocada por estudantes e grupos civis perto do Palácio Presidencial e do Parlamento. Muitos temem que o acordo sirva de instrumento para a China comunista expandir sua influência política num país que Pequim considera uma província revoltada.
“Salvem a democracia, não vendam nosso país”, dizia uma das faixas exibidas.
“A China está usando métodos econômicos para invadir Taiwan”, dizia Liou Jong-yuan, um engenheiro de 47 anos.
O acordo impugnado foi assinado em junho, mas depende da aprovação do Legislativo.
Não é só Taiwan que corre esse perigo. Muitos países africanos já o estão experimentando, e poderá também vir a ser uma surpresa desagradável para o nosso futuro.
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