Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
6 min — há 9 anos — Atualizado em: 9/1/2017, 8:49:21 PM
O que muitos já desconfiavam agora ficou comprovado: a Planned Parenthood Federation of America trafica órgãos de bebês.
Como é público e notório, essa multinacional aborteira, que detém a maior cadeia de clínicas de aborto dos Estados Unidos, é financiada pelo governo americano e por grandes empresas, como a Fundação Forde a Fundação Bill Gates & Melinda. Com esse financiamento — concedido à sombra do subterfúgio de ajuda para o “planejamento familiar” no mundo — os agentes da Planned Parenthood, além de praticarem aborto em larga escala nas cidades americanas, promovem essa prática assassina nos cinco continentes. Consta que essa organização internacional é responsável por aproximadamente 300 mil aborto por ano!
Recentemente, representantes da empresa de biotecnologia Center for Medical Progress(CMP – Centro para o Progresso Médico), fingindo interesse pela compra de órgãos de bebês abortados em clínicas da Planned Parenthood, marcaram entrevistas com dirigentes da multinacional num restaurante e, com câmaras escondidas, gravaram o negócio macabro. Dois vídeos (abaixo), que documentam a comercialização de tecidos fetais, causaram horror nos Estados Unidos e em pessoas do mundo inteiro.
No primeiro vídeo, divulgado pelo CMP em 14 de julho, a Dra. Deborah Nucatola [foto], diretora de Pesquisa Médica da Planned Parenthood, durante um almoço, enquanto come algo e toma uma taça de vinho, negocia o preço“razoável” para a venda de órgãos de bebês abortados, e assegura: “Nós somos muito competentes para obter corações, pulmões e fígados”… Com aparente naturalidade, ela conta como os médicos, durante o abortamento, trabalham para preservar intactos órgãos vitais e membros inteiros dos corpos dos nascituros. Friamente, essa diretora, entre outros horrores, afirma “Muita gente quer o fígado. Então, por isso alguns profissionais usam o ultrassom para se guiarem e saberem exatamente onde estão colocando seus instrumentos cirúrgicos”.
Em matéria divulgada em 22-7-15, a “ACI/EWTN Noticias” explica que tal prática (denominada partial-birth – “nascimentos parciais”) constitui delito federal nos Estados Unidos, com penas que podem chegar a “10 anos de prisão ou uma multa de até meio milhão de dólares”. Mas na gravação, a Dra. Nucatola disse que “leis são sujeitas a interpretações”…
Pode-se deduzir das gravações — e o Center for Medical Progress o afirma — que os nascituros estão perfeitamente formados, portanto em estágios finais da gestação, uma vez que os “abutres” precisam abortar preservando os órgãos intactos.
“‘O Congresso [americano] deve – e vai – investigar e colocar um fim nessas práticas bárbaras’, afirmou o deputado Chris Smith, no que foi seguido por vários colegas, incluindo o presidente da Casa, John Boehner. Os governadores do Texas e da Louisiana anunciaram ações semelhantes”, informa matéria da “Gazeta do Povo” (20-7-15), de Curitiba.
Evidentemente, trata-se de um delito perante as leis humanas. E perante as leis divinas? Sem dúvida, tal monstruosidade constitui um pecado que “clama aos Céus e brada a Deus por vingança”. O sangue inocente dessas crianças não pode correr em vão!
No segundo vídeo, difundido no dia 21 de julho, a presidente do Conselho de Diretores Médicos da Planned Parenthood, Dra. Mary Gatter [foto acima], durante outra lucrativa — e sobretudo macabra — negociação de pedaços de bebês, tratando dos valores, de início pergunta: “Por que não começam me dizendo quanto estão acostumados a pagar?”… E acrescenta: “nas negociações, quem primeiro lança um preço, fica em desvantagem?”. A Dra. Gatter, em tom de piada, acrescenta que precisa cobrar, pois“quero comprar um Lamborghini”… E, sugerindo o preço de 75 dólares para cada órgão, propõe o valor de 100 dólares “por órgãos que estejam em condições ótimas”. Ela conclui que “a compra tem que ser suficientemente grande para que valha a pena para mim”…
A referida notícia da “ACI” informa que em comunicado divulgado em 16 de julho, Eric Ferrero, vice-presidente de comunicações da Planned Parenthood, assegurou que essa organização não recebe “benefício econômico pela doação de tecidos fetais’”.
Entretanto, as entrevistas gravadas não deixam dúvidas que o tráfico de inocentes seres humanos é habitual nas clínicas de abortamento da Planned Parenthood. Por isso diversos movimentos anti-aborto dos EUA estão se manifestando exigindo que se cancele todo financiamento para a organização, que se faça uma investigação criminal, e mesmo o fechamento de suas clínicas infanticidas [Ao lado, foto de uma das manifestações].
Apesar de todo esse escândalo envolvendo a Planned Parenthood, o partido do presidente Obama, em vez que pedir investigação contra essa organização, pediu que se investigue o CPM por fazer gravações clandestinas… Não sabe tal partido de esquerda que as leis americanas garantem esse tipo de gravação para trabalho de jornalismo investigativo?
Tinha concluído este artigo, quando recebi um e-mail da jornalista holandesa Jeanne Smits, editora do “Le blog de Jeanne Smits”, com uma matéria tratando da divulgação ontem (28-7-15) de um terceiro vídeo, que confirma a mesma denuncia de tráfico de órgãos por parte da Planned Parenthood. Nele aparece a chefe de Planejamento Familiar da organização internacional pro-aborto discutindo valores para órgãos de bebês abortados.
No mesmo vídeo, há também uma conversa entre a vice-presidente e diretora médica daPlanned Parenthood das Montanhas Rochosas, Dra. Savita Ginde [foto acima] com um representante da CPM — igualmente fingindo ser comprador de tecidos para experiências — avaliando valores de pedaços de um feto que são filmados num prato [foto no final deste post].Além disso, o novo vídeo contém um depoimento de uma ex-funcionária daPlanned Parenthood, Holly O’Donnell [foto ao lado], que confirma o tráfico de órgãos de inocentes abortados e conta que na primeira vez que ela teve que separar os elementos fetais chegou a desmaiar. As imagens são chocantes — sobretudo indignantes. Aparecem, inclusive, funcionários com pinças separando partes de um bebê retalhado para venda!
Desse “comércio” nesse mundo dito “moderno”, pode-se concluir que tal infâmia é resultado da mentalidade abortista largamente propagada por governos esquerdistas e por movimentos feministas que, abusando de eufemismos, defendem o “direito” da mulher sobre seu corpo… Mas, pergunto: o que pensar de uma “civilização” na qual os animais têm todos os direitos, mas um bebê pode ser abortado, esquartejado e vendido em pedaços para experimentos laboratoriais?
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