Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
4 min — há 9 anos — Atualizado em: 5/1/2017, 9:31:39 PM
A rádio oficial alemã Deutsche Welle, informou que a pequena Estônia planeja uma barreira de arame farpado de 2,5 metros de altura e mais de 100 quilômetros de extensão para resguardar sua fronteira com a Rússia.
O objetivo é impedir o trânsito ilegal e proteger União Europeia e o país báltico, ex-integrante da União Soviética.
De acordo com as autoridades, também serão instaladas boias para delimitar a divisa em lagos e rios.
A construção da cerca deve começar somente em 2018, afirmou o porta-voz do Ministério do Interior estoniano, Toomas Viks.
“O objetivo da construção é cobrir 100%, com vigilância técnica permanente, a fronteira terrestre e criar condições ideais para os guardas de fronteira garantir a segurança da Estônia”, disse Viks.
O anúncio ocorre em meio à elevada tensão na região. A Estônia, juntamente com a Letônia e a Lituânia, fez parte da União Soviética por quase cinco décadas.
Em 2004, os países entraram para a União Europeia e a OTAN, numa tentativa de reforçar a segurança em um momento que o Kremlin vem sendo reocupado por espectros evocadores dos assassinos do passado.
A Rússia também agiu com arrogância face à Polônia, porque ela decidiu soberanamente retirar uma estátua da era soviética da cidade de Pieniezno no dia do 76º aniversário da invasão soviética aliada a Hitler na II Guerra Mundial, escreveu O Globo.
Em represália a Rússia convocou a embaixadora da Polônia a dar explicações. Kataryna Pelczynska-Nalecz, embaixadora polonesa em Moscou, compareceu ao Ministério das Relações Exteriores da Rússia e defendeu a decisão de retirar a estátua do general soviético Ivan Chernyakhovsky.
Chernyakhovsky comandou uma imensa ofensiva em direção a oeste na Segunda Guerra Mundial. Pelczynska-Nalecz disse aos jornalistas, após comparecer ao ministério, que o lado russo protestou contra a remoção da estátua.
Ela respondeu: “eu ouvi, apresentei a posição polonesa sobre a questão, de que todo o processo está 100% de acordo com a legislação polonesa”.
Por sua vez, Vladimir Putin convidou os presidentes do Irã, Hassan Rohani, e da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, além do líder palestino, Mahmoud Abbas, para a inauguração da maior mesquita da Europa, que acaba de ser erigida em Moscou, noticiou a agência espanhola EFE.
Segundo o Kremlin o convite foi um gesto pessoal de Vladimir Putin, combinado com o Conselho de Muftís da Rússia.
Putin presidiu o ato de abertura da mesquita com lugar para mais de 10 mil adeptos, que ocupa mais de 18 mil metros quadrados e tem a altura de um edifício de seis andares.
Moscou é a segunda cidade da Europa com mais muçulmanos, com um milhão e meio, entre residentes e imigrantes do Cáucaso e Ásia Central. Só é superada por Paris.
Segundo o Conselho dos Muftís, na Rússia vivem cerca de 23 milhões de seguidores do Corão, em sua maioria em Moscou, no Cáucaso Norte e nas repúblicas de Tartária e Bashkiria.
Devido a seus altos índices de natalidade, o número de maometanos não para de crescer desde a queda da União Soviética em 1991.
Mas Putin não parece preocupado com eles. Pelo contrário, lhes concede tratamento de grandes aliados. Por isso, deu um grande estímulo aos setores e países muçulmanos mais radicais que estão abalando a segurança da Europa e do Ocidente.
Putin apenas reprime os que se insurgem contra seu poder onímodo, mas nos outros vê instrumentos para abalar a Europa que quer conquistar.
Tudo se passa como se esse tipo de muçulmanos fossem seus aliados ocultos. Eles poderão ser a cartada decisiva para minar Europa por dentro, antes de tentar o assalto final.
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