Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
2 min — há 5 anos — Atualizado em: 11/18/2019, 4:28:15 PM
Ao longo da História, grandes milagres eucarísticos confirmaram o dogma da transubstanciação. No momento da Consagração, parte mais importante da Missa, renova-se de modo incruento o sacrifício do Calvário. Mediante as palavras sacramentais pronunciadas pelo sacerdote, neste ato sublime o pão de trigo e o vinho de uva se transformam em Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo.
O altíssimomistério da Eucaristia excede à nossa pobre inteligência. Nossos olhos veemapenas o pão e o vinho, entretanto temos a certeza da presença sacramental deJesus Cristo na Hóstia Santa, pois para Deus nada é impossível. Cremos nomistério da transubstanciação, pois a fé nos leva a crer em Deus e em todas ascoisas que Ele faz. Como pregava o Apóstolo São Paulo, “a fé é o fundamento da esperança, é uma certeza a respeito do que não se vê. Foi ela que fez a glóriados nossos antepassados. Pela fé reconhecemos que o mundo foi formado pelapalavra de Deus, e que as coisas visíveis se originaram do invisível” (Hb11,1-3).
Por compaixão emisericórdia em relação aos homens, Deus nos auxilia no fortalecimento de nossafé; pois, como São Tomé, às vezes precisamos “ver para crer”. Assim, em algumasocasiões especiais o Homem-Deus opera portentosos milagres, revelando-se real esubstancialmente presente nas Sagradas Espécies consagradas. Mesmo em meio aocaos e ao agnosticismo do mundo contemporâneo, os milagres eucarísticos nãocessaram.
A revista Catolicismo oferece aos seus leitores, na matéria de capa da edição deste mês [foto acima], dados históricos sobre algumas dessas comprovações miraculosas. O autor elencou arrebatadores milagres que se vêm operando desde o século VIII até os nossos dias. Na impossibilidade de reproduzi-los integralmente, Catolicismo publica uma seleção dos que confirmam de modo mais prodigioso a Presença Real na Sagrada Eucaristia.
Como sabemos, oSacramento eucarístico foi instituído por Jesus Cristo na Santa Ceia com os 12 Apóstolos.Desde a véspera de sua Crucifixão, portanto, Ele não nos abandonou. Permaneceuna Terra, verdadeiramente presente nos sacrários sob as aparências do pão e dovinho. Cumpre-se deste modo a promessa que Ele nos fez: “Eu estarei convosco até a consumação dos séculos” (Mt 28,20).
Por tradiçãomultissecular da Igreja, homens e mulheres vestidos com dignidade e modéstia, ecom grande respeito, recebiam a Sagrada Eucaristia na língua, de joelhos, namesa da comunhão. Após a irrupção da avalanche pós-conciliar, cujos últimoslances consistem em introduzir as práticas tribais na liturgia católica,infelizmente já não se pode dizer o mesmo. Mas Nosso Senhor continua dando-nosabundantes comprovações da Verdade eucarística, e a evocação desses milagres deveintensificar em nós a devoção ao Santíssimo Sacramento, incentivando-nos a nosaproximarmos da mesa eucarística sem a mancha de qualquer pecado grave, parapodermos receber dignamente e adorar nosso Divino Salvador.
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Fonte: Revista Catolicismo, Nº 827, Novembro/2019
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