Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
2 min — há 8 anos — Atualizado em: 9/1/2017, 8:48:09 PM
Durante o mês de maio, houve nas principais cidades do país 68 saques ou tentativas de saques, enquanto grassa de modo cada vez mais agudo o empobrecimento socialista que deixou os supermercados sem produtos, as farmácias sem medicamentos e cidades inteiras sem energia, noticiou o jornal “La Nación”.
Maio se consolidou como o pior mês de sofrimento dos venezuelanos e nada aponta uma melhora.
Várias empresas não conseguem mais trabalhar. A Polar já não pode produzir a cerveja mais popular, a Coca-Cola não se encontra mais à venda porque não há açúcar para fabricá-la.
Ricardo Lanz, superintendente do Serviço de Administração Tributaria de Caracas enviou circular a uma loja para que essa “não faça venda dos seguintes produtos regulados: farinha de milho, farinha de trigo, macarrão, arroz, manteiga, margarina, óleo de milho, açúcar, aveia, sal, fraldas, leite, maionese, molho de tomate, grãos em geral, ‘cheese whiz’ e produtos de higiene pessoal em general”, noticiou “El Mundo” de Madri, que reproduziu a aberrante circular.
Essa foi enviada em 31 de maio. Esse órgão público deveria se encarregar de garantir as necessidades da população mas se encarrega de impedir a venda de produtos básicos.
“A ideia é expropriar a comida das lojas para dá-la às pessoas que o governo quer”, disse uma fonte da oposição que também garantiu que os saques prosseguem se multiplicando.
“Membros da Guardia Nacional tentaram levar produtos de primeira necessidade das lojas para depois vende-los em outros distritos. Estão nos tirando o pão”, disse a mesma fonte ao jornal espanhol.
O chefe do governo de Caracas, Daniel Aponte, diz que a medida visa impedir a especulação e garantir o fornecimento desses produtos por meio dos Comitês Locais de Abastecimento e Produção (CLAP) que o governo criou recentemente.
Ao mesmo tempo que pediu às lojas que deixem de vender esses alimentos, ele as “exortou a serem mais eficazes na venda dos alimentos comercializados”.
Empresas como Lufthansa, LATAM, Gol, Air Canada, Alitalia e Aerolíneas Argentinas suspenderam seus voos, porque ficaram impossibilitadas pelo governo de funcionar no país. Em junho de 2015 o regime bolivariano não lhes tinha repassado 3,7 bilhões de dólares a elas devidos por passagens vendidas.
A Venezuela vai entrando no isolamento em que jaz a ilha-prisão cubana.
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