Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
4 min — há 6 anos — Atualizado em: 9/20/2019, 4:33:37 AM
A mídia de esquerda continua dando provas de seu antipatriotismo.
Afoita, como sempre, em explorar declarações ou divergências entre membros do governo — que com frequência redundam em “tiros pela culatra”, pois a população continua conservadora, ordeira e vigilante —, essa mídia dá agora um passo mais ousado: antepõe e indispõe a Igreja Católica e o Governo Federal a pretexto do Sínodo da Amazônia.
Eis alguns exemplos:
“O ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, ironizou o fato de a Agência Brasileira de Inteligência (Abin), a mando do General Heleno [foto ao lado], estar espionando os bispos da CNBB; “Vaticano comuna: Bolsonaro vê Igreja Católica como opositora, por discutir temas considerados de esquerda, como situação de povos indígenas e quilombolas, e mudanças climáticas”, disparou Haddad.1
“O coordenador do MTST, Guilherme Boulos, condenou a espionagem do governo Bolsonaro, através da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), aos bispos da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB); “Governo Bolsonaro usa a Abin para espionar reuniões de bispos da CNBB sobre a defesa da Amazônia, que seriam ‘agenda de esquerda’ e ‘ingerência externa’. ‘A saudade da ditadura se transforma em reencontro com velhas práticas’, disse Boulos”.2
No jornal “O Estado de S. Paulo” de 10 de fevereiro, Tânia Monteiro, com um título equivocado — “Planalto vê Igreja Católica como potencial opositora” — confunde o progressismo e “esquerda católica” com a Igreja Católica:
“O Palácio do Planalto que conter o que considera um avanço da Igreja Católica na liderança da oposição ao governo Jair Bolsonaro, no vácuo da derrota e perda de protagonismo dos partidos de esquerda. Na avaliação da equipe do presidente, a Igreja é uma tradicional aliada do PT e está se articulando para influenciar debates antes protagonizados pelo partido no interior do País e nas periferias”.
Mais adiante, a notícia do “Estado de S. Paulo” corrige-se a si mesma: “setores da Igreja aliados a movimentos sociais e partidos de esquerda, integrantes do chamado ‘clero progressista’, pretenderiam aproveitar o Sínodo para criticar o governo Bolsonaro e obter impacto internacional”.3
CPT, CIMI, setores da “esquerda católica” da CNBB não podem ser confundidos com a Igreja Católica. Pelo contrário, são aliados fanáticos da esquerda, conforme comprova o livro A Igreja ante a Escalada da ameaça comunista: apelo aos bispos silenciosos, de autoria do Prof. Plinio Corrêa de Oliveira, largamente difundido em todo território nacional.4 (baixe o livro em PDF gratuitamente no link abaixo).
“Anima humana naturaliter christiana” (A alma humana é naturalmente cristã), escreveu Tertuliano. Assim também, o brasileiro é naturalmente inclinado ao catolicismo.
A movimentação religiosa em torno do Santuário de Nossa Senhora Aparecida, a monumental procissão do Círio de Nazaré, os contingentes católicos que elegeram o presidente Bolsonaro, o vazio em que caíram as declarações de bispos esquerdistas aconselhando votar no PT nas eleições de 2018 aí estão para provar que o brasileiro católico soube rejeitar o “clero progressista”, a “esquerda católica” e a “teologia da libertação”.
Em 1968, a TFP (Tradição, Família e Propriedade) coletou em ruas e praças públicas do Brasil 1.600.368 (um milhão, seiscentas mil, trezentas e sessenta e oito assinaturas!) contra a infiltração comunista na Igreja [foto ao lado].5
Esse memorável abaixo assinado, realizado por ocasião da primeira visita de um Papa à América Latina, contou com o apoio de dezenas de arcebispos e bispos, de centenas de sacerdotes, de ministros de Estado, governadores, parlamentares e homens públicos.
Ele foi o porta voz dos católicos brasileiros que pediam ao Papa Paulo VI medidas eficazes contra a infiltração comunista na Igreja.6
A luta entre anticomunistas católicos e católicos progressistas tem uma longa e gloriosa história. E prova, ao contrário do que insinua a mídia, que essa minoria de esquerda não pode ser confundida com a Igreja Católica.7
Uma sábia campanha de esclarecimento, tato e jeito da parte de nossas autoridades — mostrando que essa minoria progressista não representa a Igreja — manterá sempre os católicos em defesa do Brasil, da soberania nacional e da integridade de nosso território.
O Sínodo da Amazônia envolve outros aspectos, inclusive os internos da Igreja, mas isso desviaria o objetivo central de nosso artigo que é desfazer a fumaça da confusão espalhada pela mídia de esquerda.
Nossa Senhora Aparecida ajude e esclareça os católicos a discernir quais são os verdadeiros Pastores da Santa Igreja e a rejeitar a heresia progressista.
Notas:
4.https://pliniocorreadeoliveira.info/Escalada_197606_igreja_silencio_chile.htm
5.https://pliniocorreadeoliveira.info/1968_212-214_CAT_Reverente_e_filial_mensagem.htm
6.https://catolicismo.com.br/Acervo/Num/0813/P26-27.html#.XGTHoDNKiUk
7.https://www.pliniocorreadeoliveira.info/Minha_Vida_publica/MVP_13_Livros_e_campanhas_decada_70.htm
Marcos Machado
492 artigosPesquisador e compilador de escritos do Prof. Plinio. Percorreu mais de mil cidades brasileiras tomando contato direto com a população, nas Caravanas da TFP. Participou da recuperação da obra intelectual do fundador da TFP. Ex aluno da Escola de Minas de Ouro Preto.
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