Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
2 min — há 6 anos
Uma canção suave, simples e inocente toca profundamente todos os corações: Stille Nacht (Noite Silenciosa) — a melodia da noite bendita entre todas, traduzida para o português como “Noite Feliz”.
Ouvindo-a, até mesmo muitos corações endurecidos pelo pragmatismo moderno ficam tocados por uma graça primaveril, que tem o dom de transportar as pessoas para os Natais de suas infâncias, quando uma alegria sobrenatural impregnava os ambientes. Uma alegria que é a fonte de todas as alegrias: na Gruta de Belém, numa noite fria, nascera o Menino Jesus.
Celebramos neste ano o bicentenário dessa maravilhosa e angélica canção, entoada pela primeira vez na Noite de Natal de 1818, na aldeia de Oberndorf, vizinha de Salzburg, na Áustria. Sua melodia celestial ecoa até hoje em todos os povos da Cristandade, ora em uma esplendorosa catedral, ora em uma simples capelinha; em palácios como em casinhas populares; em qualquer ambiente, rico ou pobre. Todos ficam transformados por algo imponderável, atraindo os anjos e aproximando o Céu da Terra.
De São Francisco de Assis, no século XIII, pode-se afirmar que foi o primeiro a montar um presépio com figuras vivas, representando Maria Santíssima, São José, o Menino Jesus, os Reis Magos, os pastores e os animais. Foi a origem dos vários estilos de presépios da arte sacra disseminada por todas as nações. Do Stille Nacht pode-se afirmar que é por excelência a canção natalina.
Sem menosprezar as numerosas, belíssimas e até sublimes canções de Natal compostas ao longo dos séculos em todo o orbe, não parece exagerado dizer que a mais sublime, famosa e imortal é o Stille Nacht, cantado não apenas em alemão, mas transcrito para todas as línguas. “Stille Nacht, heilige Nacht, Alles schläft, einsam wacht, nur das traute hochheilige Paar” (Noite silenciosa, noite Santa, tudo dorme, somente o fiel e santíssimo casal está desperto).
Na revista Catolicismo deste mês [no alto, foto da capa], comemorativa do Santo Natal, a matéria principal apresenta a origem e o histórico da canção, e seu autor tece comentários transcendentais a respeito desse evocativo cântico natalino.
Além de uma boa apreciação desta edição (disponível no site www.catolicismo.com.br), desejo aos diletos leitores um Feliz Natal, com as bênçãos e graças da Sagrada Família, as quais se estendam ao longo do Ano Novo.
Paulo Corrêa de Brito Filho é diretor da revista Catolicismo.
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