Há alguns dias Bento XVI disse em homilia no Vaticano que nenhum governo pode tentar “modificar” ou “destruir” os princípios da Lei Natural, sob pena de levar o país ao relativismo e ao totalitarismo. Ora, entre os princípios da Lei Natural está o direito de propriedade. Se o homem é dono de si, é dono do fruto de seu trabalho, já ensinava Leão XIII.
Infelizmente, correntes infectadas de comunismo e socialismo se infiltraram nos meios católicos, dando origem ao chamado progressismo. Essa corrente chegou a ter influência até em altos cargos do clero. Em nome da paz e da justiça, tal corrente propugna diversas medidas para cercear o direito de propriedade. Veja a última medida progressista nesse sentido, lendo a notícia abaixo:

Dom Pedro Luiz Stringhini, Bispo de Franca, SP.
As coordenações nacionais e regionais das Pastorais Sociais e dos Organismos membros da Comissão Episcopal para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz da CNBB, divulgaram uma carta de apoio e participação ao Grito dos Excluídos e ao Plebiscito Popular para o limite de propriedade da Terra no Brasil.
A carta, divulgada no encerramento do encontro das coordenações, em Brasília, na quarta-feira passada, é assinada pelo presidente da Comissão, Dom Pedro Luiz Stringhini, Bispo de Franca, SP.
“A decisão de participar do Grito dos Excluídos e do Plebiscito tem como base a consciência de que a democratização da terra através da reforma agrária é uma luta histórica do povo e uma exigência ética afirmada pela CNBB há décadas” – frisa a carta.
O Plebiscito é uma das ações concretas propostas pela Campanha da Fraternidade deste ano, que discutiu o tema “Economia e vida”.
Leia a íntegra da carta, como publicada no site da CNBB.
APOIO AO PLEBISCITO POPULAR PELO LIMITE DA PROPRIEDADE DA TERRA E AO 16º GRITO DOS EXCLUIDOS (mais…)