Por ser uma cor neutra, o cinza não tem capacidade de estimular ou tranquilizar. É frequentemente caracterizado como uma cor enfadonha e sem movimento. Nem branco nem preto, muito pelo contrário! É a cor da confusão e do relativismo. É o tom dos nossos dias.
Sem gosto, sem cor e sem sabor, ou, como dizia Camões, de uma “apagada e vil tristeza”, assim é o cinza e o nosso tempo.
Como gostos e cores não se discutem, se alguém preferir o cinza, só nos resta dizer-lhe: meus pêsames!
Em reunião de 13-9-74, o pensador e líder católico, Plinio Corrêa de Oliveira afirmou: “No mundo de hoje tudo gira em torno de um ponto principal, assim como as pétalas em torno do eixo central da flor: a confusão”. Do cinza, portanto.