As declarações do presidente eleito da Argentina, Mauricio Macri a respeito da falta de liberdades fundamentais na Venezuela e sobre a necessidade de uma posição firme do Mercosul em relação ao regime venezuelano, não foram bem recebidas pela presidente Dilma Rousseff, nem pelo Itamaraty
Alguns anos atrás, movido por minha arraigada e secular ojeriza à politicalha tupiniquim, perpetrei algumas paródias musicais. Injetava doses cavalares de verrina em músicas conhecidas, transformando-as em flechadas contra certos costumes políticos. Minha reconhecida modéstia me proíbe autoelogios pelas obras-primas…
As previsões, as profecias, as certezas dogmáticas enunciadas pelos “especialistas” das mais variadas áreas anunciavam um desfecho inequívoco para a eleição presidencial: a vitória arrasadora de Dilma Rousseff no primeiro turno e o desbaratamento de qualquer tipo de oposição.Seria o triunfo, a consagração do lulo-petismo, a vitória de um projeto de poder popular contra “tudo o que aí está”, contra as “elites opressoras” que dominaram o Brasil durante 500 anos.Popularidade fictíciaLula e sua candidata eram – e continuam a ser – consagrados nas pesquisas. Mas, como já frisei diversas vezes no Radar da Mídia, trata-se de uma ficção, desmentida sempre que é confrontada com a realidade. Neste caso com a realidade das urnas.
Bisneto da Princesa Isabel fala sobre questão eleitoral.
Dom Bertrand de Orleans e Bragança
Publicado na Folha de S. Paulo, dia 28/10/10, seção Tendências/Debates
A reviravolta imposta pelo eleitorado ao mundo político-publicitário, nas eleições presidenciais, é tema que se impõe.
Não me atenho ao palco eleitoral, onde os figurantes desenrolam seus papéis para convencer o público e arrastá-lo a uma escolha. Chamo a atenção para a larga e vigorosa fatia da opinião pública capaz de reescrever o roteiro do pleito eleitoral.
A falta de idéias, de princípios e de debates sobre problemas nacionais, marcou a campanha do 1º turno. Prognosticou-o o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso ao afirmar que o teatro eleitoral se organizava para esconder o que verdadeiramente estava em discussão.
Coube à revista “Veja” sintetizar graficamente a frustração do público ante tal vácuo, com uma capa em branco, a simbolizar as “grandes propostas para o Brasil feitas na campanha presidencial”.
A falta de autenticidade somou-se à falta de representatividade dos principais candidatos – todos eles de esquerda – deixando o amplo setor conservador do eleitorado sem legítimo porta-voz.
O quadro eleitoral, segundo dogmatizavam inúmeros “especialistas”, caminhava para a vitória arrasadora do (mais…)
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