As raízes anti-humanas do movimento ambientalista (4)

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Para os ambientalistas, a prosperidade humana é, em si, uma externalidade negativa.

Luis Dufaur

Uma vez rejeitadas as utopias, e entendido que, por exemplo, 10 milhões de pessoas que vivem numa cidade grande não podem exigir que o ar seja igual ao de uma aldeia de 50 pessoas, podemos então finalmente nos dedicar a resolver os verdadeiros problemas ambientais, utilizando para tal o único mecanismo realmente possível: propriedade privada e sistema de preços.

Quando o sistema de preços funciona livremente, ele garante que oferta e demanda estejam quase sempre em equilíbrio, garantindo que os recursos sejam alocados para seus fins mais produtivos. Já quando o governo intervém no sistema de preços, ele garante desperdícios, dificulta o empreendimento e empobrece as pessoas.

Se o café — por quaisquer razões — se tornar mais escasso, seu preço subirá, alertando aos consumidores para que bebam menos. Se mais café entrar no mercado, os preços cairão, avisando aos consumidores que eles podem beber mais. Preços, portanto, constituem um sistema de preservação de recursos.

Mas os ambientalistas se imaginam capazes — como os planejadores centrais soviéticos — de saber o valor econômico de tudo, sem que para isso tenham de recorrer ao sistema de preços. Eles sempre alegam que tudo está “acabando”, e que, portanto, é necessário que o governo intervenha com vigor e controle o consumo. Porém, se de fato estivéssemos ficando sem petróleo, por exemplo, seu preço iria disparar, alertando os consumidores para que utilizem menos o mineral, e avisando os empreendedores para que encontrem substitutos. Quando a oferta de petróleo ficou ameaçada após o início da Guerra do Golfo, foi exatamente isso o que aconteceu.

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Suprema Inquisição do PNDH-3

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O PNDH-3 assume um posicionamento religioso singular. Ele se pretende laico, mas ao mesmo tempo quer estabelecer uma espécie de tribunal laico para controlar todas as religiões, seus símbolos e até as atitudes de seus membros. No “Objetivo estratégico VI” ele inclui entre as “ações programáticas” a política de coibir as “manifestações de intolerância religiosa”. O único parceiro mencionado é a Fundação Cultural Palmares (FCP), destacado promotor dos “movimentos sociais” de tipo quilombola.

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