Artigos de Plinio Corrêa de Oliveira ou sobre ele.
Plinio Corrêa de Oliveira A população do Brasil se divide em duas camadas. Uma, que reluz na publicidade. Mas, abaixo dessa superfície reluzente, há um Brasil que é e quer continuar a ser autenticamente brasileiro, em legítima continuidade com seu…
Os dados que citei no artigo anterior desmerecem outros produtores menores? – Absolutamente não!O professor Marcos Fava Neves (FEA/USP – Campus Ribeirão Preto), em artigo para a Folha de São Paulo (25/09/2010), desmente com maestria os que querem contrapor o produtor familiar ao empresarial, sobretudo no “vale tudo” dos programas eleitorais.Comenta: “É importante que essas lideranças que criticam o agronegócio entendam que esse conceito foi criado em 1957 nos Estados Unidos (apenas em 1990 no Brasil) para dar o caráter de integração a agricultura".
Em meio ao conjunto de crises que atualmente fustigam a Nação, abre contraste luminoso nossa situação agropecuária, em franco progresso em seus aspectos essenciais, de sorte a constituir hoje, segundo o consenso nacional, a coluna-mestra e a salvaguarda honrada e forte da economia nacional.Isto faz compreender quanto é de se temer que uma Reforma Agrária radical, inspirada toda ela em cogitações preponderantemente ideológicas, e não em considerações concretas e práticas que tenham em vista a realidade dos serviços e das necessidades da agropecuária e do País, reforme nossa estrutura agropecuária (deforme, seria o termo exato) com o risco de ficar abatido assim o baluarte que resta da prosperidade nacional, e portanto o baluarte econômico mais válido do próprio Brasil.
“Os cães estão mais humanos. Demasiadamente humanos. Com roupas e nomes de gente, vão à creche de perua escolar, passeiam no shopping, fazem sessões de spa. De melhores amigos foram promovidos a filhos.” É o parágrafo inicial de uma reportagem realizada por Juliana Vines, ao qual farei citações sempre entre aspas, disposta no site da UOL sob o título “Especialistas alertam sobre tratamento humanizado aos animais de estimação”
Vinte e seis anos depois de sua publicação, o livro ecoa na mente do sacerdote agro-reformista Antonio Vieira. Sem ocultar sua aversão, ele escreve: “Mas o livro constituiu a bíblia dos latifundiários e dos inimigos da Reforma Agrária, dos ultra conservadores, e para demagogia política de personalidades do estofo moral de Armando Falcão.Felizmente, o livro provocou dentro do episcopado e das forças mais atuantes da mentalidade católica e humanista do Brasil uma repulsa contra estas ovelhas negras do rebanho de Cristo (sic)”.(16)
Não pretendemos no presente artigo fazer um histórico do livro Reforma Agrária – Questão de Consciência, tarefa já empreendida por outras publicações.(1) Com base em textos de autores alheios a grupos vinculados ao Prof. Plinio Corrêa de Oliveira, muitos dos quais seus adversários ideológicos, mostraremos a eficácia dessa obra na luta contra a Reforma Agrária socialista e confiscatória no Brasil.