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Não compreendo como homens da Igreja contemporâneos, inclusive dos mais cultos, doutos ou ilustres, mitifiquem a figura de Lutero, o heresiarca, no empenho de favorecer uma aproximação ecumênica, de imediato com o protestantismo, e indiretamente com todas as religiões, escolas filosóficas, etc.
Não espanta que grandes perseguidores da Igreja tenham festejado a memória dele. Assim "Hitler mandou proclamar festa nacional na Alemanha a data comemorativa de 31 de outubro de 1517, quando o frade agostiniano revoltoso afixou nas portas da igreja do castelo de Wittenberg as famosas 95 proposições contra a supremacia e as doutrinas pontifícias" (op. cit., p. 272).
Quem se obstinar a considerar justa a condenação de Lutero e heréticos e cismáticos seus seguidores, deve ser severamente condenado e excluído da igreja do Papa Francisco. Mas a que Igreja, afinal, pertence Jorge Mario Bergoglio?
O artigo abaixo foi publicado na revista Catolicismo em março deste ano, mas devido à atualidade que adquiriu com a notícia, largamente difundida pela mídia do mundo inteiro, a respeito do encontro no Vaticano, no dia 13 de outubro (data da última aparição de Nossa Senhora de Fátima em 1917), do Papa Francisco com aproximadamente 1000 luteranos, aqui segue a transcrição da matéria.
A expressão Dies irӕ (dia da Ira) é extraída da Bíblia: Esse dia será um dia da Ira, dia de angústia e de aflição, dia de ruína e de devastação; dia de trevas e escuridão, dia de nuvens e de névoas espessas, dia de trombeta e de alarme, contra as cidades fortes e as torres elevadas.
Ao aproximar-se a data em que completamos um século e meio de existência independente, nossas almas se elevam até Vós, Rainha e Mãe do Brasil.