Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
2 min — há 11 anos — Atualizado em: 10/9/2018, 9:56:59 PM
À pergunta de como reagir com eficácia à ofensiva homossexual, afirmei, em meu livro Igreja, Ciência e Justiça contestam o homossexualismo (Ed. Petrus), que devemos nos empenhar em revigorar os fundamentos morais da sociedade. Como? – Ancorando-os firmemente nos Dez Mandamentos e na Lei natural, pois assim se criará o clima moral para que a homossexualidade seja rejeitada.
Na medida, pois, em que a moral cristã for restaurada nos indivíduos e na sociedade, a ofensiva homossexual debilitar-se-á e acabará por se extinguir, como um fogo devastador ao qual se corte a fonte de oxigênio. Para se combater eficazmente a arremetida generalizada contra a moral católica cumpre antes entender, de modo claro, a conexão existente entre as revoluções sexual e homossexual. Contrapor-se à ofensiva homossexual sem combater a revolução sexual é ignorar que uma alimenta a outra, cria o ambiente em que a outra é tolerada e tenta se impor com arrogância.
Nesta perspectiva, o conúbio desse mal é o aspecto mais importante da batalha. Torna-se necessário, portanto, lutar cada vez mais contra a pornografia, a promiscuidade, o aborto e outros desvios morais, empreendendo toda uma cruzada espiritual para trazer a castidade de volta à sociedade. A começar pela restauração do pudor — fruto da inocência — como guardião necessário da pureza e expressão da honra e da dignidade humana.
Os que desejam dedicar-se à defesa da família tradicional devem se compenetrar de que isso envolve um trabalho de convencimento das pessoas, tanto nas relações pessoais como recorrendo aos meios de divulgação – jornais de pequena ou grande circulação, rádios, internet, e mesmo atuação conjunta nas vias públicas, com a difusão de livros, manifestos.
A vitória nessa cruzada espiritual pertencerá ao campo católico, se este conseguir mover a opinião pública e a mantiver do seu lado. Não é tarefa fácil. Mas devemos ter presente que Deus está conosco. E, se formos fiéis, Ele nos proporcionará os meios sobrenaturais e humanos para alcançarmos a vitória.
Exemplo disso se deu em meados de janeiro em Curitiba, quando um grupo de jovens do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira foi atacado por militantes homossexuais enquanto divulgavam de modo ordeiro e pacífico o nosso livro na via pública.
Em artigo publicado na Gazeta do Povo (24/1/13), o jornalista Carlos Ramalhete assim se expressou a respeito dos agressores: “Não lhes basta a tolerância; esta, aliás, lhes é estranha. Para eles, vale tudo para calar qualquer voz discordante. A agressão, desavergonhadamente gravada por um dos que a perpetraram, pode ser vista na Internet.”
Ramalhete prossegue: “É assustador: blasfêmias e berros obscenos a centímetros do rosto, empurrões e ofensas, respondidos apenas com orações e silêncio”. E conclui: “Uma pedrada, registrada no 1.º DP, atingiu um dos rapazes do IPCO, que precisou ir ao hospital e receber três pontos de sutura na cabeça. É a ação covarde do neofascismo.”
Pe. David Francisquini é sacerdote da Igreja do Imaculado Coração de Maria – Cardoso Moreira-RJ
Padre David Francisquini
139 artigosPe. David exerce sua missão sacerdotal na Igreja do Imaculado Coração de Maria, em Cardoso Moreira (RJ). Entusiasta do livro Revolução e Contra-Revolução, do Prof. Plinio Corrêa de Oliveira, o Revmo. Pe. David sempre propagou os ideais deste insigne pensador e líder católico. Pe. David é autor de dois livros importantes para a defesa da família Brasileira: "Catecismo contra o Aborto" e "Homem e Mulher, Deus os criou".
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