Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
4 min — há 7 anos — Atualizado em: 10/9/2018, 9:44:03 PM
O cientista social e escritor Steven Mosher [foto ao lado], presidente do Population Research Institute,qualificou o sofisma do “aquecimento global” de inimigo da santidade das vidas humanas inocentes.
Ele falou durante o simpósio internacional “Ambientalismo e mudança climática: uma avenida para a limitação da população”, sobre a natureza anticristã do controle da população mundial.
Divulgada pelo “Life Site News”, sua palestra teve o seguinte título: “Como os inimigos radicais da vida estão tocando sua agenda global para acabar com a pobreza eliminando os pobres”,
Especialista em política interior da China, Mosher começou lembrando que a temperatura da Terra sempre está oscilando, por vezes de modo dramático.
“Fiz um estudo histórico das mudanças climáticas na China, o qual mostra que há 2.000 anos a temperatura média do país era vários graus mais quente do que hoje. E precisou passar muito tempo para que ocorresse a alguém falar em mudança climática e aquecimento global”.
O escritor, que se aprofundou em oceanografia pela Universidade de Washington, lembrou que no período jurássico a Terra tinha uma média de temperatura 15º acima da média atual.
Mosher lembra que os mesmos “especialistas” que nos anos 1970 espalhavam fanaticamente que a Terra estava entrando em uma nova “era glacial” viraram agora 180 graus.
“A verdade é que ninguém sabe o que acontecerá com o clima no futuro. Nós tivemos aquecimentos globais e eras glaciais bem antes de os homens inventarem os motores.
“Esta é a maior fraude científica jamais perpetrada no seio da família humana”.
Mosher denunciou que os “especialistas” promotores da teoria do “aquecimento global” humanamente gerado estão “gastando bilhões de dólares em pesquisas financiadas e sendo pagos para isso. E se eles não provarem o ‘aquecimento global’, não terão os créditos renovados”.
O meteorologista Anthony Watts estima que para alimentar o “boato climático” foram gastos entre $1,5 e $2 trilhões de dólares.
Para Mosher, como para muitos estudiosos, uma elevação da temperatura global seria positivo, pois aumentaria muito a produção de alimentos. Havendo aquecimento, o Canadá e a Sibéria teriam enormes extensões de terra aproveitáveis pela agroindústria.
Mas o que se vê é o contrário, disse Mosher. É “politicamente correto” gastar um bilhão de dólares por ano num “gigantesco esforço de propaganda” contra a ciência e o bom senso.
“Eles manipulam o ‘aquecimento global’ como escusa para justificar sua guerra contra o homem promovendo abortos, a esterilização e a contracepção no mundo”.
Mosher deplorou ainda que “alguns dos participantes de recentes congressos no Vaticano tenham um longo histórico de promoção da limitação da natalidade e do aborto. Isso está em oposição ao ensinamento da Igreja.
“Eu fiquei surpreso que fosse dada pelo próprio Vaticano uma cátedra a essas pessoas para propagarem posições que violam diretamente o ensino católico”.
Segundo Michael Hichborn, presidente do Lepanto Institute, que promoveu o Congresso, ativistas pró-aborto estabeleceram uma cabeça de ponte dentro da Igreja Católica com o pretexto de salvar o meio ambiente.
Uma vez dentro, eles estão “trabalhando ativamente para minar e subverter a Igreja e seus ensinamentos”, num “ataque sem precedentes”.
Mosher acrescentou que está horrorizado com “certas pessoas no Vaticano que estão mais interessadas em ganhar aplausos do mundo do que em evangelizar e levar o maior número possível de almas para o Céu”.
Ele mencionou como exemplo de convidado do Vaticano seu ex-colega Paul R. Ehrlich, que divulga “pontos de vista extremistas sobre o crescimento da população, comparando-o ao crescimento de um câncer”.
Acrescentou que os alarmistas são “anti-humanos”, inspirados por um “ódio demoníaco contra os nossos colegas, os seres humanos. Eles derramam copiosas lágrimas quando um cachorro ou um gato é maltratado, mas nem olham para as 4.000 crianças brutalmente assassinadas nos ventres maternos todo dia nos EUA”.
A Pontifícia Academia das Ciências só deveria convidar católicos, completou Mosher. Mas ouvindo esses inimigos da vida, o Papa Francisco atribuiu a fome mundial às mudanças climáticas, o que “inverte totalmente os fatos”.
Hichborn, por sua vez, completou: “Se não combatermos isso agora, depois será tarde, porque não ficará civilização para defender”.
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