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Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo

02/07 – São Bernardino Realino, Confessor

Em Lecce, na Apúlia, São Bernardino Realino, confessor que, depois de exercer brilhantemente a magistratura, entrou na Companhia de Jesus, foi ordenado sacerdote, e se distinguiu pela caridade e milagres.

Por Instituto Plinio Corrêa de Oliveira

3 minhá 2 anos


02/07 – São Bernardino Realino, Confessor

    Entre os três Santos e dois Beatos que a Companhia de Jesus celebra hoje, o primeiro é São Bernardino Realino, nascido na ilha de Capri, na Itália, em 1530, proveniente da nobre linhagem dos Realino.

São Bernardino RealinoSão Bernardino Realino

Em Lecce, na Apúlia, São Bernardino Realino, confessor que, depois de exercer brilhantemente a magistratura, entrou na Companhia de Jesus, foi ordenado sacerdo, e se distinguiu pela caridade e milagres.

Sua primeira educação esteve a cargo da mãe, uma vez que o pai, estribeiro-mor de várias Cortes da Itália, se via obrigado a ausentar-se muitas vezes de casa. Entretanto, muito cedo Deus veio pedir ao menino o sacrifício dessa mãe que lhe era tão necessária.

Aos doze anos Bernardino terminou os estudos clássicos na Academia de Módena e, em 1548, começou o estudo de filosofia em Bolonha, desejoso de diplomar-se em medicina. A vontade de Clorinda, jovem com quem pretendia casar-se, levou-o a mudar de carreira dedicando-se ao Direito.

Assim, em 1556 doutorou-se no Direito civil e no Canônico. Com isso obteve o cargo de administrador da cidade de Felizzeno, e depois de advogado fiscal de Alessandria, no Piemonte, administrador em Cassino, e pretor em Castel Leone. E teria chegado muito mais longe, não fosse a graça de Deus ir germinando pouco a pouco em sua alma, fazendo-o desejar dar-se inteiramente a Si. A isso ajudou muito o fato de Clorinda ter morrido de modo edificante em 1551. Bernardino declarou que ela, do céu, mostrava-lhe novos caminhos.

Um dia em que ele, ainda não decidido sobre que rumo tomar, caminhava pelas ruas de Nápoles, encontrou-se com dois religiosos cuja modéstia, compostura e santa alegria, o impressionaram vivamente. Informou-se sobre quem eram, e soube que pertenciam à Companhia de Jesus, que Inácio de Loyola acabara de fundar.

No domingo seguinte foi assistir a Missa na igreja desses Padres. Impressionou-o tanto o sermão, que ele quis fazer uma confissão geral com o pregador. Este exortou-o a fazer os Exercícios Espirituais para conhecer melhor a vontade de Deus. Do retiro Bernardino saiu decidido a entrar para uma Ordem religiosa. Mas qual?

O pensamento do pai ancião, que talvez precisasse ainda dele, o detinha ainda. Mas em setembro de 1564, estando rezando o terço diante de um altar de Nossa Senhora, apareceu-lhe a Mãe de Deus em meio a esplendores, e lhe recomendou que entrasse para a Companhia de Jesus. O que Bernardino fez no mês seguinte, sendo recebido pelo Provincial de Nápoles, o Pe. Afonso Salmerón, um dos principais companheiros do Fundador.

Por humildade Bernardino quis ser recebido como simples Irmão Leigo. Mas depois São Francisco de Borgia, terceiro Superior Geral dos Jesuítas, ordenou-lhe que recebesse o sacerdócio, e o nomeou Mestre de Noviços. Bernardino fez então a profissão solene em 1570, e dedicou-se ao apostolado em Nápoles, primeiro em uma Congregação de Nobres, depois com os rapazes da rua, no ensino do catecismo, nos hospitais, prisões e galeras.

Talvez sua obra predileta tenha sido a fundação de diversas Congregações Marianas, tanto para eclesiásticos, como para nobres, comerciantes, artífices e estudantes.

Tendo o dom da cura e do conselho, Bernardino era muito procurado como confessor. Mandado para Lecce, na costa do Adriático, lá ficou até o fim de seus dias, tão afamado, que vinham bispos, príncipes e cavalheiros àquela cidade só para ver “o Santo”. O papa Paulo V, o imperador Rodolfo II, o rei Henrique IV de França, os Duques da Baviera, Mantua, Parma e Módena, todos pediam-lhe por carta suas orações.

Quando São Roberto Belarmino, que não o conhecia, encontrou-se com ele, pôs-se de joelhos diante dele. Em seguida, os dois se abraçaram, compreendendo cada um a santidade do outro.

Enfim, no dia 2 de julho de 1616, São Bernardino Realino partiu desta vida exclamando: “Ó Santíssima Senhora minha!”. Tinha então 86 anos de idade. Foi beatificado por Leão XIII em 1895, e canonizado, juntamente com São João de Brito, em 1947, por Pio XII.

Em Lecce, na Apúlia, São Bernardino Realino, confessor que, depois de exercer brilhantemente a magistratura, entrou na Companhia de Jesus, foi ordenado sacerdote, e se distinguiu pela caridade e milagres.
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