Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
9 min — há 2 anos — Atualizado em: 12/22/2022, 3:36:58 PM
Desde a legalização do aborto nos Estados Unidos em 1973 até o ano de 2009, mais de 58 milhões de bebês foram mortos, isto é, mais do que toda a população da Espanha. São 150 bebês por hora. Cerca de 1 a cada 24 segundos.
Quando você terminar de ler este artigo, mais 4 ou 5 crianças inocentes terão sido assassinadas. E o plano de Deus para elas interrompido.
E nós? Temos o direito de permanecer indiferentes a esse imenso massacre? NÃO!
Milhares de pessoas em toda a América têm se reunido com um objetivo comum: Salvar as 2 vidas, isto é, a mãe e o filho.
Neste sentido, assistimos com alegria a recusa maciça do senado argentino ao aborto naquele país e as multitudinárias manifestações pró-vida nos Estados Unidos que estão sendo repetidas em vários países da América do Sul e Europa.
Toda essa onda pelos Valores Morais não deixou de se mostrar também em nosso amado Brasil que, no último dia 30/09 em São Paulo, foi palco de uma Marcha pela Vida que reuniu milhares de pessoas.
Você encontrará abaixo as 10 principais razões pelas quais o aborto é errado e deve ser combatido:
O aborto provocado nunca será uma simples escolha pessoal, mas uma grave ofensa contra Deus, Nosso Senhor, e Sua criação. A luta contra o aborto sempre foi principalmente uma batalha religiosa e essa prática infame constitui uma grave ofensa a Deus Nosso Senhor. A indignação por esta grave violação dos Direitos de Deus deve ser o principal motivo pelo qual devemos rejeitar o aborto!
O ensinamento da Igreja sobre o aborto é claro e inequívoco: O aborto provocado é assassinato. Não há exceções permitidas, sem compromissos possíveis.
As contínuas guerras que abalaram o mundo nas últimas décadas e os contínuos atentados terroristas têm contribuído para criar em alguns um crescente anseio pela paz. No entanto, apesar de toda essa preocupação, a guerra mais horrível de todas e o pior de todos os ataques terroristas continua inabalável. Esta é uma guerra que está ocorrendo dentro de nossas fronteiras, e nos últimos 45 anos, apenas nos EUA, fez mais de 58 milhões de vítimas. Brutalmente assassinadas.
Esse flagelo é tão horrível quanto qualquer coisa que os terroristas possam imaginar, porque atinge o cerne da humanidade: a família. Ao destruir o laço humano mais básico de todos – entre mãe e filho – o aborto dissolve o precioso elo que une nossa nação.
Enquanto mãe e filho são as primeiras vítimas, não há um único elemento da sociedade que não seja afetado pelo aborto. Mãe, filho, pai, marido, tia, tio, amigo, irmão e avô sofrem as cicatrizes desse iníquo bisturi.
Esta é a definição dada em qualquer livro médico respeitável. Defender o início da vida em qualquer momento depois da fusão do óvulo da mãe e da contribuição do pai é irracional e um sofisma chocante.
Uma pessoa humana começa a existir no momento da concepção, mesmo que apenas como uma célula. O importante não é o acidente de tamanho ou peso, mas a essência – que é totalmente humana. O feto tem um código genético distinto, imutável e irrepetível, único em toda a história, desde o momento da concepção até a morte. Nada é adicionado exceto nutrição e oxigênio.
Apenas máquinas como relógios e carros começam a existir parte por parte. Os seres vivos vêm à existência de uma só vez e desdobram seu mundo de potenciais inatos gradualmente.
O primeiro e mais importante instinto dos seres humanos é a preservação da vida. Isso começa com a autopreservação e se estende a toda a humanidade através dos laços matrimoniais e da família.
A “interrupção da gravidez” na verdade constitui o assassinato de um ser humano inocente e está em contradição direta com essa premissa básica da natureza humana. Isso viola a lei natural e pode deixar o Brasil como um país incapaz de se repovoar sem a ajuda da imigração em massa.
Em comparação com outros procedimentos médicos, a indústria do aborto é amplamente não regulamentada. Embora não existam estatísticas exatas para o número de mulheres que morrem de procedimentos fracassados, LifeDynamics.com compilou uma lista de 249 mulheres mortas por abortos legais.¹ Além disso, o National Cancer Institute encomendou um estudo da Dra. Janet Daling, uma defensora do aborto, e seus colegas do Fred Hutchinson Cancer Research Center, que encontraram uma ligação entre aborto e câncer: “entre as mulheres que já haviam engravidado pelo menos uma vez, o risco de câncer de mama naqueles que sofreram aborto induzido foi 50% maior do que entre outras mulheres”².
O jornal oficial da Associação Médica Católica, The Linacre Quarterly, publicou um estudo com descobertas semelhantes: “Existem evidências internacionais de uma ligação entre o aborto induzido e o câncer de mama”3.
Em uma progressão cínica, mas lógica, a cultura da morte está agora empenhada em iniciar a vida humana para destruí-la.
Sua nova fronteira é a pesquisa com células-tronco embrionárias e a clonagem humana. Em nome da ciência e da saúde, a vida humana é destruída em seu início e a clonagem “limitada” é usada para produzir células utilizáveis que podem ser manipuladas e colhidas para ajudar os vivos.
Em resumo, as barreiras éticas remanescentes que preservam a dignidade humana e os direitos de Deus na Criação estão diminuindo constantemente.
A revolução da biotecnologia tem como objetivo declarado não apenas curar doenças, mas a construção de um “admirável mundo novo” de engenharia genética, mudando a própria constituição e o próprio desenho do homem.
Não podemos permitir a conclusão deste desafio a Deus, uma nova Torre de Babel, que será como outra caixa de Pandora, desencadeando um grave problema moral e ético em nossa nação.
O aborto é um pecado que perpetua o mal. A mentalidade do aborto destrói a família, tornando mais difícil para os novos brasileiros que sobrevivem além do útero encontrar a família unida pelo laço indissolúvel do casamento entre um homem e uma mulher.
As crianças precisam de famílias que as cultivem, protejam sua inocência e desenvolvam suas personalidades. Em particular, todas as crianças devem encontrar dentro de seus lares a Fé que lhes permita conhecer, amar e servir a Deus neste mundo e ser felizes com Ele para sempre no próximo.
Enquanto a família tradicional continuar em crise, nunca iremos cortar as linhas de energia que abastecem as infames fábricas de abortos. Enquanto a Fé permanecer morta nas almas, nunca eliminaremos a podridão moral da imoralidade sexual, que é o solo contaminado onde o movimento abortista cresce e floresce.
O 45º aniversário da infame decisão “Roe contra Wade” da Suprema Corte Americana que legalizou o aborto-sob-demanda evoca o maior conjunto de mentiras já postas em prática – mentiras que custaram a vida de mais de 58 milhões de bebês inocentes cruelmente assassinados no ventre de suas mães.
O caso Americano não é o único e têm se repetido em todos os países que legalizaram esse horror.
Como pode este verdadeiro genocídio, numericamente comparável com o da Alemanha de Hitler ou a Rússia de Stalin, ser posto em pauta para legalização em um País que tem como símbolo o Cristo Redentor e foi fundado sob o signo da Santa Cruz?
O coração do feto começa a bater aos 24 dias e as ondas cerebrais já podem ser registradas depois de 43 dias.4 Se a lei usa esses fatores para determinar a morte, por que eles não podem ser usados para determinar a vida?
Como argumenta o eminente jurista, Dr. Ives Gandra Martins: “Decididamente, no Brasil, para alguns parlamentares, as tartarugas são muito mais importantes que os seres humanos. O denominado projeto Tamar protege a vida das tartarugas desde 1980, com equipe especializada monitorando todas as noites, de setembro a março, 1.100 praias no litoral, e de janeiro a junho, as ilhas oceânicas. Protege-se, desta forma 14.000 ninhos, algo em torno de 650.000 filhotes. Quem destruir um único ovo de tartaruga comete crime contra a fauna e poderá ir para a cadeia (Lei 9.605/93)”.
“É louvável a proteção dos ovos de tartaruga. O que, evidentemente, não é louvável é a destruição de seres humanos no ventre materno, conforme proposto pela eminente deputada Jandira Feghali, em qualquer circunstância, sob qualquer motivo -até o último minuto antes do parto- e sem qualquer punição para o médico, a mulher ou quem tenha colaborado com o aborto do nascituro”.7
“Pela Lei Tamar, destruir ovos de tartaruga é crime, pela legalização do aborto, matar seres humanos no ventre materno, não. É a desvalorização máxima do ser humano”.
Ontem foi propagação da contracepção. Hoje é a legalização do aborto e do dito “casamento” entre pessoas do mesmo sexo. E amanhã? Será a proliferação da eutanásia generalizada de nossos doentes e idosos? Não quererão os detratores da Família a legalização do “amor livre”? Não defenderão a criação de campos extermínio para todos os considerados ideologicamente “indesejáveis”?
Sendo o aborto universalmente aceito, que argumentos lógicos impedirão a eutanásia e outras formas de assassinato, tirania e depravação?
Notas:
Ação Jovem do IPCO
230 artigosA Ação Jovem do IPCO é o setor de promoção de campanhas e atividades públicas do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira realizadas com o intuito de defender e preservar os pilares básicos da Civilização Cristã.
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