Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
2 min — há 11 anos — Atualizado em: 9/1/2017, 9:25:22 PM
Em 28 de janeiro de 2014, a Cristandade vai comemorar 1.200 anos do falecimento do imperador Carlos Magno (*748–†814).
Em sua pessoa o Papa instituiu o Sacro Império Romano Germánico, obra prima da ordem social e política cristã, hoje infelizmente posta de lado.
Eventos culturais do mais alto nível estão anunciados pela Europa toda para comemorar a data.
O Museu Nacional da Suíça, por exemplo, lhe consagra uma exposição especial reunindo objetos prestigiosos, verdadeiras relíquias, emprestados por numerosos museus e instituições suícas e estrangeiras.
É difícil, reconhecem os organizadores, montar o quadro completo dos imensos progresos que o grande imperador católico, venerado em certas dioceses como Beato, trouxe para a Civilização Cristã.
No domínios da educação, da arte, da arquitetura e da religião não houve como ele.
Salas temáticas serão consagradas à personalidade do grande Carlos e seus colaboradores mais próximos. A seu império, aos conventos, igrejas e palácios que mandou construir e retratam de modo vivo sua época de influência pessoal nas décadas de 740 a 900.
Todo um outro tema é o culto devotado a Carlos Magno pela Igreja Católica.
E ainda outro é a extraordinária produção de lendas que o povo foi criando em torno de sua magnífica e riquíssima personalidade após sua morte.
Não é tão importante saber se o Carlos Magno histórico correspondeu à legenda. Pois há, além do Carlos Magno histórico, o Carlos Magno da lenda.
Na história, entrementes, vê-se bem como o Carlos Magno da legenda contém toda uma teoria do rei perfeito elaborada pelo espírito popular.
Então, compreende-se bem a importância histórica da legenda.
O Carlos Magno da legenda teve mais influência na história do que o Carlos Magno da realidade, pois correspondeu a um anseio profundo dos homens.
Foi a câmara escura da mente popular que elaborou o Carlos Magno da legenda, o rei perfeito.
Vê-se aqui bem como trabalha o mais fundo do subconsciente humano, como ele tem noções difíceis de formular em abstrato, e que os especialistas de biblioteca muitas e muitas vezes não compreendem bem.
Compreende-se o bem o ato de virtude que fizeram os povos cristãos elaborando a imagem do imperador ideal.
Mas se compreende também quão fundo caiu o homem moderno, “liberado” das “crendices” medievais.
Basta ver a TV, os jornais ou a Internet. Onde há alguém, histórico ou legendário que chegue aos pés do grande Carlos?
Iniciamos hoje uma série de posts sobre o imperador Carlos Magno na lenda e também – e quanto! – na História cristã.
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