Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
3 min — há 10 anos — Atualizado em: 9/1/2017, 9:23:53 PM
2013 foi o ano – junto com 2011 – em que se deflagraram mais conflitos bélicos depois da II Guerra Mundial, segundo o “Barômetro” do Instituto de Heidelberg para o estudo dos Conflitos Internacionais. DESCARREGAR PDF
Houve vinte guerras – duas a mais que em 2012 –, além de conflitos armados diversos que não cabem numa definição formal de “guerra”.
Muitas guerras novas não se encaixam nos parâmetros habituais das conflagrações entre países civilizados, mas nem por isso deixaram de serem guerras menos mortíferas e destrutivas.
Para os expertos do instituo alemão citado, o conflito promovido pela Irmandade Muçulmana fundamentalista e o governo egípcio tem todas as características de uma guerra.
O Instituto catalogou 414 conflitos armados em 2013. Destes, 45 foram qualificados como muito violentos – 20 dos quais definidos como guerras ao pé da letra –, e os outros 25 como ‘guerras limitadas’.
Em função da utilização da violência e dos fluxos de prófugos e refugiados, o Instituto de Heidelberg classificou os 414 conflitos em cinco níveis.
O mais grave é o das guerras propriamente ditas. “Em 2013, o conflito com maior número de vítimas foi o da Síria” – explicou Peter Hachemer, presidente do órgão responsável pelo estudo.
Porém, há conflitos oficialmente não declarados, que fazem milhares de vítimas – como o do Iraque, onde se enfrentam as seitas islâmicas sunitas e xiitas, com grande número de mortos.
Na mesma categoria entram muitos conflitos armados da África. Sobretudo em países onde remotas guerras tribais se misturam com a ofensiva do Crescente contra a Cruz, ou disputas imemoriais entre seitas pagãs.
Estão nessa categoria a Nigéria, o Sudão, o Sudão do Sul, o Mali, a Republica Centroafricana, a Somália e a Republica Democrática do Congo.
Os outros conflitos, qualificados como “guerras”, acontecem no Meio Oriente (Egito, Síria, Iêmen, Iraque e Afeganistão) e na Ásia (Paquistão e Filipinas), cujas forças armadas sofrem ataques sistemáticos de grupos secessionistas islâmicos.
No continente americano, a situação mais grave é a do México, por causa das lutas violentíssimas dos carteis da droga entre si, contra as forças de segurança e contra as chamadas forças de autodefesa.
O Brasil não foi mencionado, mas a violência da criminalidade não fica longe da mexicana e da venezuelana, que inclui participação mortífera de milicianos chavistas.
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