Portal do IPCO
Plinio Corrêa de Oliveira
IPCO em Ação
Logo do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira
Instituto

Plinio Corrêa de Oliveira

Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo

31/03 – Amós, Profeta do Antigo Testamento, Mártir

Em Técua, na Palestina, Santo Amós, profeta. O sacerdote Amasias espancou-o muitas vezes, e seu filho Ozias lhe perfurou as têmporas com uma ponta de ferro. Depois, levaram-no semivivo para sua terra natal. Ali morreu, e foi sepultado junto a seus pais.

Por Instituto Plinio Corrêa de Oliveira

3 minhá 2 anos — Atualizado em: 4/4/2024, 9:12:34 AM


31/03 – Amós, Profeta do Antigo Testamento, Mártir

Santo Amós

Hoje, excepcionalmente, temos um santo do Antigo Testamento a considerar. Trata-se de Santo Amós, de quem o erudito Pe. Matos Soares, na Introdução aos Profetas Menores nos comentários que faz da Vulgata, afirma que: “Os críticos modernos consideram Amós, com razão, como o primeiro dos profetas escritores. O seu livro, por raros méritos de estilo e de substância, é realmente digno de abrir a inestimável literatura profética de Israel. Acrescentam valor às suas mensagens as humildes origens do profeta e sua vocação, na qual brilha tanto mais intensamente a força do seu espírito sobre-humano”.

Amós Profeta AleijadinhoAmós Profeta Aleijadinho

Natural de Técua, aldeia situada a uns 8 km ao sul de Belém, Amós tirava seu sustento do pastoreio de rebanhos, e do cultivo de sicômoros, figueira nativa dos países tropicais do Oriente, cujos frutos constituíam o alimento da gente pobre do país.

Eram aqueles os tempos dos longos e prósperos reinados de Ozias, em Judá, e de Jeroboão II, em Israel, que davam àquelas nações poder e riqueza de que há muito tempo não gozavam. Daí que a própria religião auferia vantagens, pela abundância das vítimas imoladas nos altares, e pela pompa do rito. Mas ficavam prejudicadas a moral e a piedade sincera, os costumes pioravam, e os israelitas, deslumbrados pela prosperidade, caminhavam alegres e inconscientes para a ruína, porque, muitos entre eles, tiravam vantagem das multidões que iam aos festivais sagrados para gozos profanos e tumultuosos. Outros ainda se associavam livremente com os pagãos por motivos comerciais, chegando tão longe como a unir ao culto do verdadeiro Deus, às deidades pagãs. E não se davam conta de que, para sua infelicidade, crescia o poderio assírio.

Foi aí que o humilde pastor de Técua foi chamado por Deus a pregar o arrependimento, revelando aos culpados castigos iminentes:

O dia do Senhor será para vós um dia de trevas, e não de luz. É como se um homem fugisse de diante de um leão, e lhe saísse ao encontro um urso; ou como se, tendo entrado em casa e segurando-se com a mão à parede, o mordesse uma cobra ... Eu aborreço e rejeito as vossas festas; não me é agradável o cheiro dos sacrifícios nos vossos ajuntamentos. Se vós me oferecerdes os vossos holocaustos e os vossos presentes, eu não os aceitarei ... Apartai de mim o ruído dos vossos cânticos. ... Os meus juízos se manifestarão (contra vós) como a água (que transborda), e a minha justiça como uma impetuosa torrente.
Am 5, 18-24

Julgam os historiadores que Amós era ainda muito jovem quando recebeu o chamado irresistível de Deus para proclamar suas mensagens.

Percorrendo cidade por cidade, o profeta exerceu um curto ministério na região de Betel e da Samaria, sendo expulso de Israel. Voltou então à atividade anterior de pastor. Mais tarde tornou a pregar durante o reinado de Jeroboão II, entre os anos 783 e 743 antes de Cristo, e enfrentou corajosamente a oposição dos sacerdotes de Betel, o principal santuário do tempo.

Aí ocorreu o que diz o Martirológio Romano neste dia:

Em Técua, na Palestina, Santo Amós, profeta. O sacerdote Amasias espancou-o muitas vezes, e seu filho Ozias lhe perfurou as têmporas com uma ponta de ferro. Depois, levaram-no semivivo para sua terra natal. Ali morreu, e foi sepultado junto a seus pais.

O livro de Amós nos apresenta, mais do que qualquer outro dos profetas, uma disposição clara e uma bela ordem das mensagens. Acima dos méritos literários, estão a elevação de pensamento, a doutrina moral e religiosa. Ele registra também que seu trabalho espiritual abriu uma esperança para o povo, que sentia o peso do Senhor sobre certos habitantes.

Depois de todas as ameaças feitas aos israelitas pela boca do profeta, vem a alviçareira promessa:

Tirarei do cativeiro o meu povo de Israel; reedificarão as cidades desertas, e as habitarão. Plantarão vinhas e lhes beberão o vinho; farão jardins e comer-lhes-ão o fruto. Plantá-los-ei no seu país, e não os tornarei mais a arrancar da terra que lhes dei, diz o Senhor teu Deus.
Am 9, 14-15

Detalhes do artigo

Autor

Instituto Plinio Corrêa de Oliveira

Instituto Plinio Corrêa de Oliveira

2539 artigos

O Instituto Plinio Corrêa de Oliveira é uma associação de direito privado, pessoa jurídica de fins não econômicos, nos termos do novo Código Civil. O IPCO foi fundado em 8 de dezembro de 2006 por um grupo de discípulos do saudoso líder católico brasileiro, por iniciativa do Eng° Adolpho Lindenberg, seu primo-irmão e um de seus primeiros seguidores, o qual assumiu a presidência da entidade.

Categorias

Tags

Comentários

Seja o primeiro a comentar!

Comentários

Seja o primeiro a comentar!

Tenha certeza de nunca perder um conteúdo importante!

Artigos relacionados