Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
Bispo Strickland destaca a importância de manter a linha da Igreja diante das mudanças e reafirma a necessidade de falar em defesa dos ensinamentos de Cristo.
4 min — há 1 ano — Atualizado em: 7/18/2023, 8:30:02 AM
O “bispo Joseph Strickland afirma que está disposto a sofrer o martírio, vermelho ou branco, por defender as verdades da fé católica, e comenta a saída de cerca de 500.000 alemães da Igreja Católica em 2022,” informa LifeSiteNews.
Por que? Vejamos.
A Caravana do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira está percorrendo o Brasil, divulgando o oportuno, necessário e esclarecedor Manifesto Como perseverar na Fé Católica.
Estamos atravessando uma das tormentas mais terríveis que a Esposa Mística de Cristo já sofreu em sua história. A confusão doutrinária, cujos efeitos horríveis têm sido sentidos por meio século, afeta o dogma e a moral. Heresias morais estão sendo propagadas e impostas aos fiéis.
Continua o Manifesto: “O Caminho Sinodal Alemão, encerrado em 11 de março de 2023, talvez seja o exemplo mais típico. As propostas, aprovadas por ampla maioria dos bispos presentes, incluíram bênçãos litúrgicas para “casais” homossexuais, adaptação da Igreja à ideologia de “gênero” e “transgênero”, sacerdócio feminino, entre outros.
“Segundo membros da ala mais esquerdista, o sínodo alemão deveria servir de modelo para a Igreja universal, sobretudo tendo em vista o Sínodo Mundial sobre a Sinodalidade, marcado para outubro de 2023 e 2024 no Vaticano. Os documentos preparatórios para este evento já começam a suscitar sérias objeções, pois muitas de suas proposições são diametralmente opostas à doutrina de Nosso Senhor Jesus Cristo e à constituição divina da Igreja.”
Na esteira do conselho prático de fidelidade à Santa Igreja, apontado pelo Manifesto do Instituto, vemos a atitude do bispo de Tyler (EUA) D. Joseph Strickland: “Conectando o êxodo (de meio milhão de católicos alemães) com o herético Caminho Sinodal impulsionado pela maior parte do episcopado alemão, Sua Excelência opinou que a maioria das perdas não foi por causa do rigor do catolicismo, mas por causa das mudanças presentes na Igreja, dizendo que “eles não querem parte disso.”
“[A Igreja] não vai mudar”, observou D. Strickland. “E é nisso que temos que manter a linha.”
“Sim, estendemos a mão a todos e parece que perdemos a ideia [de] amar o pecador, mas condenar o pecado”, continuou Strickland. “Isso é básico para proclamar a mensagem cristã. Foi isso que os missionários fizeram.”
E rememora a evangelização dos nativos americanos por São Junípero Sera que ouviram as boas novas de alcançar as virtudes cristãs e negar a si mesmo em vez de observar as práticas pagãs. Uma boa observação para os missionários brasileiros do CIMI que abandonaram a evangelização.
Ainda que alguém — nós ou um anjo baixado do céu — vos anunciasse um evangelho diferente do que vos temos anunciado, que ele seja anátema. Repito aqui o que acabamos de dizer: se alguém pregar doutrina diferente da que recebestes, seja ele excomungado!
“Com efeito, nem o Papa, nem o Sínodo dos Bispos, nem qualquer outro órgão eclesiástico tem autoridade para mudar a doutrina ou constituição da Igreja, que lhe foram fixadas e confiadas em depósito por seu divino Fundador. É o que ensina o Concílio Vaticano I:
A doutrina da fé que Deus revelou é proposta não como uma descoberta filosófica que pode ser aperfeiçoada pela inteligência humana, mas como um depósito divino confiado à noiva de Cristo para ser fielmente protegido e infalivelmente promulgado. Daí também o significado dos dogmas sagrados, uma vez declarado pela Santa Madre Igreja, deve ser sempre mantido, e nunca deve ser abandonado sob o pretexto ou em nome de uma compreensão mais profunda.
As obras católicas quando são autênticas sabem mostrar o perigo e incutir a confiança. Por isso, conclui o Manifesto:
“Terminamos, pois, estas linhas, fazendo um apelo à “Igreja do Silêncio”: falai!
“Oh, senhores Cardeais, Bispos, sacerdotes e até mesmo fieis: falai!
“O que significa aqui “falar”? É reafirmar os ensinamentos perenes de Nosso Senhor Jesus Cristo e Sua Igreja. Não calar diante da “abominação da desolação” que penetra no lugar santo. Deixar clara nossa posição e não compactuar.”
Mas qual a utilidade prática de cada um, em seus ambientes, falar? Segundo Plinio Corrêa de Oliveira, “abrimos os olhos [dos fiéis] às urdiduras dos Pastores infiéis. O resultado é que estes vão levando cada vez menos ovelhas nos caminhos da perdição em que se embrenharam. Não é isto, só por si, uma vitória. Mas é uma preciosa e indispensável condição para ela”.
Nossa Senhora Aparecida se digne proteger a Santa Igreja, proteger o povo brasileiro contra as ciladas do progressismo, da TL e dessa camuflada Sinodalidade que já causou o afastamento de meio milhão, somente na Alemanha.
Marcos Machado
492 artigosPesquisador e compilador de escritos do Prof. Plinio. Percorreu mais de mil cidades brasileiras tomando contato direto com a população, nas Caravanas da TFP. Participou da recuperação da obra intelectual do fundador da TFP. Ex aluno da Escola de Minas de Ouro Preto.
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