Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
2 min — há 8 anos
“Os antigos, quando falavam da festa da Assunção, diziam que era a festividade de Nossa Senhora da Glória. Eles entendiam bem que a Assunção não é apenas o fato físico de Nossa Senhora sair desta Terra –– tendo sido ressuscitada por virtude de seu Divino Filho –– e ir para o Céu. Mas é a glorificação da Mãe de Deus.
Depois de ter passado por toda espécie de sofrimentos, angústias, dilacerações e humilhações, Ela é glorificada por Nosso Senhor aos olhos dos homens, por meio da Assunção. Privilégio único na História, pelo qual uma mera criatura é levada em corpo e alma pelos anjos ao Céu.
Ela, que possuía uma alma santíssima, uma dignidade, uma majestade, e ao mesmo tempo uma afabilidade inexprimíveis, naturalmente deixou que transparecesse nesse momento toda santidade em sua fisionomia.
Também nesse momento transpareceu uma efusão de ternura, de misericórdia e de bondade suprema d´Ela, como manifestam todas as mães que se despedem dos filhos. Com a segurança para todos de que Ela, não estando mais presente na Terra, começava sua grande missão do alto do Céu.
Depois da Assunção, sua glória se manifestou cada vez mais. Como bem observa São Luís Grignion de Montfort, não existe uma igreja na Terra onde não haja um altar dedicado a Nossa Senhora, exceção feita hoje a certas igrejas modernosas, que quase não são mais igrejas; não há uma alma que se tenha salvo, sem ter sido devota de Nossa Senhora; não há uma graça que os homens tenham recebido, que não foi obtida por Ela.
Assim, sua glória vai crescendo até o fim dos séculos, com o dia do Juízo Final. Todos os homens serão julgados; portanto, Ela também. Mas, como Ela não está sujeita a nenhuma dívida, não cometeu nenhuma falta, no Juízo Final haverá uma suprema glorificação da Santa Mãe de Deus”.
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Excertos de conferência de Plinio Corrêa de Oliveira, pronunciada em 13-8-1965.
Plinio Corrêa de Oliveira
557 artigosHomem de fé, de pensamento, de luta e de ação, Plinio Corrêa de Oliveira (1908-1995) foi o fundador da TFP brasileira. Nele se inspiraram diversas organizações em dezenas de países, nos cinco continentes, principalmente as Associações em Defesa da Tradição, Família e Propriedade (TFP), que formam hoje a mais vasta rede de associações de inspiração católica dedicadas a combater o processo revolucionário que investe contra a Civilização Cristã. Ao longo de quase todo o século XX, Plinio Corrêa de Oliveira defendeu o Papado, a Igreja e o Ocidente Cristão contra os totalitarismos nazista e comunista, contra a influência deletéria do "american way of life", contra o processo de "autodemolição" da Igreja e tantas outras tentativas de destruição da Civilização Cristã. Considerado um dos maiores pensadores católicos da atualidade, foi descrito pelo renomado professor italiano Roberto de Mattei como o "Cruzado do Século XX".
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