Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
4 min — há 8 anos — Atualizado em: 9/1/2017, 8:47:57 PM
Dies Iræ é um famoso hino medieval do Século XIII.
Sua autoria foi atribuída ao frade Tomás de Celano, um dos primeiros biógrafos de São Francisco.
Antes do Concílio Vaticano II, esse hino fazia parte da Missa de Requiem (Missa dos fiéis defuntos), e era a sequência que se meditava antes do Evangelho. Foi oficializado no Concílio der Trento no século XVI. Esse hino também faz parte da liturgia do dia de Todos-os-Santos.
Mozart, Verdi e vários outros compositores fizeram Sinfonias sobre esse belíssimo hino.
O Dies iræ tem rima no final dos versos e usa acentos rítmicos e não a métrica antiga baseada em sílabas longas e curtas, o que era nessa época uma moda nova.
Através deste hino, somos convidados a meditar sobre a segunda vinda de Cristo, quando Ele “virá para julgar os vivos e os mortos” (2 Timóteo 4:1) [1]
A expressão Dies irӕ (dia da Ira) é extraída da Bíblia: Esse dia será um dia da Ira, dia de angústia e de aflição, dia de ruína e de devastação; dia de trevas e escuridão, dia de nuvens e de névoas espessas, dia de trombeta e de alarme, contra as cidades fortes e as torres elevadas.[2]
Veja a Letra e a Tradução de belo hino: [3]
1 Dies iræ! dies illa Solvet sæclum in favilla Teste David cum Sibylla!2 Quantus tremor est futurus, quando iudex est venturus, cuncta stricte discussurus!3 Tuba mirum spargens sonum per sepulchra regionum, coget omnes ante thronum.4 Mors stupebit et natura, cum resurget creatura, iudicanti responsura.5 Liber scriptus proferetur, in quo totum continetur, unde mundus iudicetur.6 Iudex ergo cum sedebit, quidquid latet apparebit: nil inultum remanebit.7 Quid sum miser tunc dicturus? Quem patronum rogaturus, cum vix iustus sit securus?8 Rex tremendæ majestatis, qui salvandos salvas gratis, salva me, fons pietatis. 9 10 11 12 13 14 15 16 17
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| 1 Dia da Ira, aquele dia Em que os séculos dissolver-se-ão em cinza, (será) David com a Sibila por testemunha!2 Quanto terror está prestes a ser, Quando o Juiz estiver para vir, Em vias de julgar tudo severamente!3 A trombeta espargindo um som miraculoso Pelos sepulcros da região, Conduzirá todos diante do trono.4 A morte ficará paralisada, também a natureza, Quando ressurgir a criatura Prestes a responder ao que está julgando.5 o Livro escrito será proferido, Em que tudo está contido, De onde o mundo será julgado.6 Quando, pois, o juiz se assentar Tudo oculto revelar-se-á, Nada permanecerá sem castigo!7 O que, então, estou em vias de dizer, eu infeliz? A que paráclito/patrono estou prestes a rogar, Quando apenas o justo esteja seguro?8 Rei de tremenda majestade, Que salvas os que devem ser salvos gratuitamente, Salva-me, ó fonte de piedade. 9 10 11 12 13 14 15 16 17
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Ouça essa Bela sequência nos Vídeos Abaixo:
Em Gregoriano:
Mozart:
[1]- http://www.bibliacatolica.com.br/biblia-ave-maria/ii-timoteo/4/
[2]- Sofônias 1, 15-16
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