Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
4 min — há 3 anos — Atualizado em: 2/16/2022, 6:29:05 PM
Alfonso Borrego, bisneto do legendário Apache Geronimo, é presidente da Sociedade do Patrimônio Cultural do Camino Real de Tierra Adentro, organização sediada no Texas e dedicada à pesquisa histórica.
Em uma conferência organizada pela Associação Heróis de Cavite, o Apache Borrego não apenas refuta as calúnias históricas, os lendários postulados negros, mas também reivindica a herança espanhola, especialmente nos territórios a oeste do rio Mississippi.
Ele observa, com rigor histórico, a diferença entre Províncias e Colônias.
Acesse o vídeo https://www.youtube.com/watch?v=8pjghdjjsh0
“Se você for para os estados com o nome em espanhol: Montana, Nevada, Novo México, Colorado, Arizona, Utah, Califórnia, Texas e Flórida”, verá que “nesses estados estão as reservas indígenas hoje”.
Entretanto, o mesmo não aconteceu nas colônias britânicas: Iowa, Ohio, Alabama , Mississippi, Carolina do Norte, Virgínia … nada, não há índios. Você sabe por quê?
“Lá, quando os ingleses chegaram (em Playmouth Rock), eles se depararam com a tribo Wampanoag, que para nós é o primeiro Dia de Ação de Graças que é comemorado em novembro. E o presidente Lincoln usou isso como exemplo para o Dia de Ação de Graças da nação. Muito bom. Mas onde estão os Wampanoag?” Eu pergunto.
“Não há um. E você sabe por que não há? Porque os ingleses mataram todos os índios de Playmouth Rock aos estados espanhóis nomeados. Essa é a diferença [entre os ingleses e os espanhóis]”, acrescentou.
O mesmo se deu nos Países de língua hispânica, “os índios estão lá”: Nicarágua, Belize, Peru e demais.
Acrecentamos que o mesmo espírito católico que os jesuítas alimentaram no Brasil, as missões, a evangelização, a civilização são hoje objeto de desprezo, ódio por parte dos progressistas, da TL e da chamada neo-missiologia. Leia-se a esse respeito o livro Tribalismo indígena, ideal comuno-missionário para o Brasil do século XXI, de autoria do Prof. Plinio Corrêa de Oliveira.
Esses neo-missionários progressistas são a alavanca da chamada “Legenda Negra”, são os propulsores dela.
O Apache Gerônimo viveu e foi batizado ao lado dos espanhóis, longe dos lendários temas negros (difundidos pelas esquerdas) que seu bisneto, Alfonso Borrego, hoje refuta.
Não apenas boas relações: “Vivíamos com eles”, acrescenta o Apache.
Mais tarde, entrevistado pelo jornal ABC, Borrego lembrou outras diferenças predominantes entre espanhois e ingleses, referindo-se especialmente à miscigenação. “Quando os espanhóis chegaram aqui, eles se misturaram com os indígenas. São duas culturas combinando e criando coisas. Isso para mim é uma coisa maravilhosa e linda”, disse.
Questionado pela entrevistadora se havia ressentimentos contra os espanhois, o Apache responde: “Não é que tivemos relações com os espanhóis, como depois tivemos com os ingleses, é que convivemos diretamente com eles. Fazíamos parte da fronteira espanhola. A história é assim e não se pode apagar ou jogar fora estátuas para negar.”
“Pedir perdão? Peça para ser agradecido”
Gratidão, recorda o Prof. Plinio é virtude rara e difícil de ser praticada. Também os leprosos do Evangelho se foram … e somente um voltou para agradecer a cura operada milagrosamente por Nosso Senhor
O descendente do Apache concluiu referindo-se à crescente onda de políticos e personalidades internacionais que buscam o arrependimento da Espanha por seu trabalho na América:
“Agora há pessoas aqui falando sobre como os espanhóis devem pedir perdão. Mas do que você está falando? Peça espírito de agradecimento porque eles deixaram todos os prédios, a linguagem, a tecnologia, a comida e os animais que eram desconhecidos na América, tudo pronto “, concluiu.
Gerônimo, Apache católico
Entre os múltiplos fatores dessa herança, a fé foi o que motivou especialmente o bom relacionamento entre indígenas e evangelizadores. Isso foi incorporado na própria família de Geronimo Apache, que foi batizada junto com seus pais, como evidenciam os registros de batismo recentemente descobertos.
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Comissão de Direitos Humanos da ONU, CIMI, ONGs internacionais, grandes jornais e TVs irão aproveitar a ocasião para entrevistar Alfonso Borrego, bisneto do grande Apache Geronimo? O Vaticano, por exemplo, dando destaque à essa ação evangelizadora na América?
E o Sínodo da Amazônia continuaria a insistir na “sabedoria ancestral” de nossos indígenas que comportava também infanticídio, poligamia, adoração a falsos deuses, canibalismo e guerras contínuas entre tribos?
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A “Legenda Negra Midiática” fará com o bisneto Apache a mesma discriminação que tem feito com o cacique Macuxi e tantos outros não alinhados à esquerda?
Peça espírito de agradecimento porque eles deixaram todos os prédios, a linguagem, a tecnologia, a comida e os animais que eram desconhecidos na América, tudo pronto “, esse é o conselho do Apache Geronimo, presidente da Sociedade do Patrimônio Cultural do Camino Real de Tierra Adentro.
Fonte: https://www.religionenlibertad.com/polemicas/390973385/bisnieto-apache-catolico-geronimo-refuta-leyenda-negra.html?eti=3355#%23STAT_CONTROL_CODE_3_390973385%23%23
Marcos Machado
492 artigosPesquisador e compilador de escritos do Prof. Plinio. Percorreu mais de mil cidades brasileiras tomando contato direto com a população, nas Caravanas da TFP. Participou da recuperação da obra intelectual do fundador da TFP. Ex aluno da Escola de Minas de Ouro Preto.
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