Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
2 min — há 6 anos — Atualizado em: 9/23/2018, 4:21:11 AM
A mídia vem revelando escândalos gravíssimos do mundo eclesiástico, contribuindo assim para agravar ainda mais a crise e alimentá-la. A consequência inevitável é a perda de prestígio e influência da Igreja, numa decadência contínua que se acelerou após o Concílio Vaticano II, recebendo de Paulo VI o rótulo de “processo de autodemolição”.
Entretanto, apesar de tal crise, devemos conservar a certeza na indefectibilidade da Santa Igreja, edificada por Nosso Senhor Jesus Cristo sobre a rocha indestrutível de Pedro. Sobre a origem dessa crise, transcrevemos comentários do Prof. Plinio Corrêa de Oliveira, extraídos de seu artigo publicado na “Folha de S. Paulo”, em 20 de março de 1978.
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A imensa influência da Igreja sobre o povo sofreu acentuada diminuição no Brasil — como, aliás, no mundo inteiro — em consequência da crise progressista, que começou a minar os meios católicos desde os últimos anos do pontificado de Pio XII. Como poderia essa influência não diminuir, se os fiéis encontram na Igreja a nauseabunda “fumaça de Satanás”, a que se referiu pública e oficialmente Paulo VI?
Para compreender essa afirmação do Pontífice, imagine o leitor um lindo palácio construído num ponto elevado de uma cidade. Todos o veem. Todos o admiram. Dele se ufana a população inteira. Se os donos do palácio se entregam subitamente à demolição deste, e a esplêndida fachada vai tomando ares de ruína, como evitar que o prestígio do edifício decaia? Ora, o próprio Paulo VI aludiu, pública e oficialmente, ao misterioso “processo de autodemolição” pelo qual vai passando a Igreja. A fonte do prestígio da Igreja é ela mesma. Mas se ela se autodemole, como imaginar que não destrua ao mesmo tempo seu próprio prestígio?
Revista Catolicismo
262 artigosCatolicismo é uma revista mensal de cultura que, desde sua fundação, há mais de meio século, defende os valores da Civilização Cristã no Brasil. A publicação apresenta a seus leitores temas de caráter cultural, em seus mais diversos aspectos, e de atualidade, sob o prisma da doutrina católica. Teve ela inicio em janeiro de 1951, por inspiração do insigne líder católico Plinio Corrêa de Oliveira. Assine já a revista e também ajude as atividades do IPCO! Acesse: ipco.org.br/revistacatolicismo
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