O ativismo pró-aborto no Brasil alcançou um novo patamar de radicalismo. Além da pressão crescente sobre o Supremo Tribunal Federal (STF) para legalizar o aborto até os nove meses de gestação, agora o Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) entrou com ações judiciais exigindo multas e obrigações a hospitais e órgãos públicos para garantir a prática do aborto em casos de estupro, mesmo em fases extremamente avançadas da gestação. O método utilizado é assistolia fetal que consiste em aplicar uma injeção de substâncias como cloreto de potássio no coração da criança ainda viva no útero da mãe para provocar a sua morte antes do parto.
O PSOL – partido de extrema esquerda – pede que o município de São Paulo seja multado em R$ 50 mil por dia ou por procedimento não realizado, caso o Hospital Vila Nova Cachoeirinha — um dos principais centros públicos para partos de alto risco — não retome o programa de abortos legais. Esse partido exige ainda que a Unicamp seja punida com o mesmo valor se encaminhar para pré-natal, em vez de abortar, mulheres estupradas com mais de 22 semanas de gestação. Ou seja, mesmo quando o bebê está plenamente formado, viável fora do útero e já pode sentir dor, a prioridade defendida pelo partido é o aborto.
Além disso, o PSOL quer que o Ministério Público do Distrito Federal, o Tribunal de Justiça de Goiás e a Secretaria de Saúde do DF sejam intimados a cumprir decisões judiciais anteriores que favorecem a prática do aborto.
No Brasil, a legislação permite o aborto em casos de estupro sem exigência de prova material, bastando a alegação da vítima. Isso torna o sistema altamente vulnerável a fraudes e abusos, abrindo margem para o aborto por demanda — especialmente se for acolhido passivamente por hospitais públicos pressionados por ameaças judiciais.
O ataque à vida dos inocentes
O que está em jogo vai muito além de um debate político: trata-se da legalização prática do assassinato de inocentes indefesos. O aborto, especialmente após 22 semanas, elimina um ser humano completamente formado, com batimentos cardíacos, sistema nervoso ativo, e capaz de sobreviver fora do útero. Isso é homicídio disfarçado de política pública.

A doutrina católica é clara: o aborto é um pecado grave, pois fere o quinto mandamento da Lei de Deus: “Não matarás” (Êx 20,13). O Papa João Paulo II, na encíclica Evangelium Vitae, §62, afirmou: “Nenhuma circunstância, nenhuma finalidade, nenhuma lei jamais poderá tornar lícito um ato intrinsecamente ilícito, como é o aborto direto.” Nesta mesma encíclica o Papa observou que a aceitação social do aborto é sinal de uma “luta entre a cultura da vida e a cultura da morte”.
O Catecismo da Igreja Católica (§2270) afirma que a vida humana deve ser respeitada desde a concepção. Os santos também foram unânimes nessa condenação. São Basílio Magno declarou: “A mulher que destrói voluntariamente o que foi concebido comete homicídio.”
A ciência também é categórica. O renomado embriologista Jérôme Lejeune afirmou:
“A vida tem um começo muito preciso: o momento da fecundação. É nesse instante que um novo ser humano se forma com um código genético único e irrepetível.”
Ignorar isso é negar evidências básicas em nome de uma ideologia que já custou milhões de vidas inocentes e indefesas no mundo inteiro.
Consequências psicológicas na mulher que aborta

O aborto não apenas mata o nascituro. Ele fere profundamente a mulher. Pesquisas indicam que mulheres que abortam enfrentam índices muito maiores de depressão, ansiedade, abuso de drogas e pensamentos suicidas. O estudo da British Journal of Psychiatry (Coleman, 2011) revelou que mulheres pós-aborto têm 81% mais risco de transtornos mentais.
A psiquiatra Miriam Grossman, com vasta experiência clínica, resume:
“O aborto não é um alívio. É um trauma. E muitas mulheres são forçadas ao silêncio, sem apoio, sem luto e sem cura.”
A psiquiatra americana Miriam Grossman afirma: “O aborto não resolve nada. Ele cria feridas psicológicas profundas, frequentemente ignoradas por uma sociedade que nega às mulheres o direito de sofrer e ser ouvidas.”
Inversão de valores
O ativismo do PSOL busca submeter hospitais, universidades e órgãos públicos à lógica da cultura da morte, punindo quem se recusa a tirar a vida de um bebê. Trata-se de uma inversão total de valores jurídicos e morais.
Como advertiu o jurista Ives Gandra Martins:
“Legalizar o aborto até os nove meses é juridicamente insustentável e moralmente inaceitável. O direito à vida é anterior a qualquer norma positiva.”
Se o STF ceder a essa pressão, teremos a institucionalização do assassinato de bebês sob a chancela do Estado — e sob ameaça de multa aos que agem de acordo com a ética e a moral.
Luta entre anjos e demônios
Alguns grupos satanistas contemporâneos – especialmente o The Satanic Temple (TST) – sediado nos Estados Unidos – se referem ao aborto com um “sacramento” ou “rito religioso”. Em 2020 o TST lançou uma campanha chamada “Religious Abortion Ritual”, alegando que o aborto é parte essencial de suas práticas ditas “religiosas”.
O aborto, longe de ser um “direito”, é um assassinato de inocentes, um pecado que clama aos céus por vingança e uma tragédia para a mulher. Lutar contra o aborto é, portanto, defender tanto o bebê quanto a mãe, oferecendo apoio emocional, médico, jurídico e espiritual — porque toda vida importa. Se os satanistas consideram o aborto com um “sacramento satânico”, essa é uma luta de anjos e demônios. É uma luta sobrenatural. Fazer parte dessa luta é dever de todo cristão. Rezemos para que Nossa Senhora livre o Brasil do aborto!