Portal do IPCO
Plinio Corrêa de Oliveira
IPCO em Ação
Logo do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira
Instituto

Plinio Corrêa de Oliveira

Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo

Aborto matando mais que Covid

Por Outros autores

4 minhá 4 anos — Atualizado em: 4/14/2021, 8:32:15 PM


  • Plinio Maria Solimeo

“Já houve três vezes mais abortos em 2021, do que mortes por Covid”. Essa afirmação estarrecedora é de Francisco Vêneto em interessante artigo no portal PTAleteia, no qual ele acrescenta que isso significa que houve “praticamente 8 milhões de abortos em menos de dois meses e meio, versus 2,6 milhões de mortes por Covid, em mais de 14 meses”.1

A isso acrescenta o site Arrow que “a Organização Mundial da Saúde comunicou que uma média de 73.3 milhões de abortos — seguros e não seguros — ocorreram por ano entre 2015 e 2019, sendo a taxa de abortos maior nas regiões em desenvolvimento que nas desenvolvidas”.2

Temos então essa espantosa cifra de inocentes que são cruelmente assassinados por suas próprias mães. Considerando-se que cada aborto provocado é um pecado mortal contra o 5º. Mandamento da Lei de Deus, temos uma cifra escandalosa de pecados mortais cometidos sem remorso, sendo que um só deles, não sendo absolvido pelo sacramento da confissão, leva à condenação eterna.

Entretanto, não são apenas essas mães desnaturadas as únicas a cometerem esse pecado mortal, mas também todos os que concorreram para a efetivação do aborto, como médicos, enfermeiras, assistentes sociais, entre outros.

A coisa não pára por aí. Cada nação que aprova o aborto, participa oficialmente da gravidade desse crime hediondo. Como é da doutrina católica que as nações, não existindo na outra vida, devem pagar por seus crimes aqui mesmo nesta Terra, que castigos não merecerão?

Pode-se perguntar se a pandemia de COVID já não é um dos castigos devidos aos inúmeros abortos cometidos. Para a organização Center For Reproductive Rigths, a maioria dos países desenvolvidos permite o aborto até o terceiro mês de gestação. Isto é, quando o feto está em pleno desenvolvimento. O que é um assassinato e, portanto, um pecado grave.

Em outros 66 países como a Suécia, Holanda, Portugal, Rússia, Suíça e Uruguai, cabe à mulher grávida o “direito” de decidir se deseja ou não abortar, sem nenhum problema com o Estado.

No Brasil, desde 1984, o Código Penal prevê que o aborto é crime, sendo permitido “apenas” em casos de estupro, de risco para a vida da mãe, ou quando o feto não possui a maior parte do cérebro (anencefalia). Mesmo nesses casos, o aborto não deixa de ser um crime contra uma criança indefesa. Portanto, também um pecado mortal.

A malfadada Organização Mundial da Saúde é quem promove esse crime monstruoso em todo o mundo. Ela, usando agora o pretexto da pandemia, recomenda que se faça o aborto em casa, utilizando pílulas químicas.

Já em uma decisão de 1994, ela afirmou eufemisticamente que “cada indivíduo tem o direito de decidir livre e responsavelmente — sem discriminação, coerção ou violência — o número, espaçamento e tempo de seus filhos, e de ter informação e meios para isso, e o direito de obter o mais elevado estado de saúde sexual e reprodutiva”.

E o meio para isso, é claro, consiste em recorrer ao aborto na possibilidade de uma gestação indesejada. Pois logo afirma: “O acesso ao aborto legal, seguro e compreensivo, incluindo cuidados pós-aborto, é essencial para se atingir o mais elevado nível de saúde sexual reprodutiva”.3

Por isso o número dos abortos provocados crescem assustadoramente. Segundo ainda Francisco Vêneto, “nesta mesma manhã [10 de março], o total de abortos perpetrados no mundo somente em 2021, em menos de dois meses e meio, já superou o triplo desta marca dramática: foram mais de 7,985 milhões de abortos desde o dia 1º de janeiro […] os abortos propositais já equivalem a três pandemias de Covid-19, com base no total de mortes provocadas por essa peste histórica ao longo de mais de 14 meses. A fonte dos dados é o site Worldometers.info, um painel de estatísticas mundiais que apresenta números a partir de fontes oficiais. Ele mostra, por exemplo que, do dia 1º de janeiro de 2021, até a manhã deste dia 10 de março, já nasceram 26,2 milhões de pessoas, enquanto faleceram 11 milhões de seres humanos — sem contar os casos de aborto”.

Entretanto, a infâmia não fica só aí. Pois quase todos os países que aprovam o aborto, também legalizam a homossexualidade em todas suas formas, que representa um pecado que brada aos céus e clama a Deus por vingança.

Segundo fontes do Worldmeters e do Google, citados pela revista Piauí, temos que, de início de janeiro a fim de dezembro de 2020, houve 42.652.318 abortos em todo mundo. Essa cifra é seguida de perto pelo número de mortes por HIV/Aids, que se eleva a 42.371.699 mortes. Segundo a mesma fonte, as mortes por coronavírus vêm muito abaixo, com 1.810.360.4

Baseando-se somente nesses dados, e não se falando dos inúmeros pecados que se cometem com toda a facilidade contra a virtude da pureza nas uniões ilícitas, modas imorais, e obscenidades de toda ordem na TV e Mídia; contra a santidade do matrimônio com a proliferação do adultério.

E sobretudo no campo religioso, principalmente com os sacrilégios cometidos contra Nosso Senhor Jesus Cristo na Sagrada Eucaristia, contra suas igrejas e imagens etc., não se pode deixar de afirmar que o mundo de hoje, com raríssimas e louváveis exceções, vive em estado de pecado mortal.

____________

Notas:

1.https://pt.aleteia.org/2021/03/10/ja-houve-3-vezes-mais-abortos-em-2021-do-que-mortes-por-covid-na-pandemia-toda/?utm_campaign=NL_pt&utm_source=daily_newsletter&utm_medium=mail&utm_content=N_pt

2.https://arrow.org.my/safe-abortion-crucial-for-womens-reproductive-health/

3.https://www.who.int/health-topics/abortion#tab=tab_1 4.https://piaui.folha.uol.com.br/lupa/2021/01/11/verificamos-mortes-aids-covid-19-2020/

Detalhes do artigo

Autor

Outros autores

Outros autores

430 artigos

Categorias

Tags

Comentários

Seja o primeiro a comentar!

Comentários

Seja o primeiro a comentar!

Tenha certeza de nunca perder um conteúdo importante!

Artigos relacionados