Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
2 min — há 11 anos — Atualizado em: 10/9/2018, 9:40:14 PM
BUENOS AIRES (ACI/EWTN Noticias) .- A advogada María Inés Franck, do Centro da Bioética, Pessoa e Família, da Argentina, criticou o documento da Organização Mundial da Saúde (OMS) titulado “Padrões de educação sexual para a Europa. Marco para as pessoas encarregadas de formular políticas educativas, responsáveis e especialistas de saúde”, por seus lineamentos relativistas, que descuidam a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis e favorecem o aborto.
Em um artigo publicado em 29 de julho na página web do Centro de Bioética, Franck denunciou que com o enfoque proposto pela OMS “promove-se a legalização do aborto como um método anticoncepcional a mais”.
María Inés Franck recordou em seu artigo que os Bispos da Espanha criticaram recentemente o documento da OMS, reprovando a sua “tentativa de promover um único modelo de instrução em todo o continente europeu e um modelo a seguir no campo da educação sexual, carente por completo de critérios morais”.
O documento da OMS, advertiu a perita, está “infestado de linguagem ideologizada e de posições subjetivas assumidas como ‘ciência’, ‘sem preconceitos’ (apesar de estar cheio de preconceitos)”.
No relatório da OMS, além disso, “promove-se um determinado enfoque para a educação da sexualidade, que se denomina ‘enfoque holístico'”.
Este suposto “enfoque holístico”, assinalou Franck, entre outros problemas “promove que as crianças e adolescentes possam ‘determinar sua própria sexualidade'”.
A perita advertiu também que o documento da OMS parte “de um conceito pobre de sexualidade, centrado na consecução da própria satisfação e prazer”.
“Em benefício desta busca frenética de prazer sexual, fica posposta a luta contra as doenças e a promoção de uma sexualidade que plenifique à pessoa e a ajude a amar o outro e a construir um projeto familiar conjunto”, criticou.
“A fim de justificar esta linha ideológica, o sistema internacional vem elaborando e impondo (ou tentando impor) conceitos difíceis de definir como ‘saúde sexual’, ‘direitos sexuais’, ‘cidadania íntima’, ‘negociação moral’, ‘moral sexual legítima’ e outros mais”, indicou.
Franck denunciou que ao mesmo tempo que se promovem e impõem estes conceitos, “todas aquelas instituições que se elevem para denunciar este abuso ideológico e para promover outro tipo de educação sexual –tais como os pais e as religiões- são minimizadas, quando não denegridas, a fim de desacreditá-las frente à sociedade”.
Para a diretiva do Centro da Bioética, ante documentos como este da OMS, “resta somente uma defesa valente dos princípios morais, sem cair em falsos complexos de inferioridade, porque o que está em jogo é central para a pessoa e para toda sociedade”.
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