Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
3 min — há 12 anos — Atualizado em: 9/1/2017, 9:27:53 PM
A Espanha identificou recursos de gás de xisto suficientes para atender às suas necessidades energéticas durante 39 anos. Atualmente o país importa quase 99% do que consome, segundo informou o jornal madrilense “El País”.
Porém, esse gás só pode ser aproveitado utilizando-se a conhecida e rentável tecnologia moderna de fragmentação hidráulica ou fracking.
O Conselho Superior de Engenheiros de Minas da Espanha apresentou relatório ao governo garantindo tratar-se de uma técnica segura, respeitadora dos critérios de segurança, que são basicamente os mesmos da mineração em todos os seus aspectos.
O alto órgão da mineração espanhola recomendou a exploração visando à independência energética e à criação de empregos e riqueza.
“Não podemos perder esta oportunidade para assimilar as novas tecnologias”, defendeu o catedrático Ángel Cámara, um dos coautores do relatório.
Apesar das ótimas perspectivas e dos investimentos em prospecção já realizados, a produção está virtualmente bloqueada por insensatas alegações apresentadas pelos ambientalistas.
Eles exigem análises de impacto ambiental que só visam atrasar o progresso.
Nas ruas, o fracking é objeto de pequenos protestos de grupos ecologistas agigantados pela mídia.
O relatório científico exemplifica com o sucesso do método nos EUA, onde ele dinamiza a economia e cria empregos – dos quais a Espanha e a UE estão tão necessitadas –, além de fornecer gás 20% mais barato do preço hoje pago.
“Com a tecnologia e os controles adequados, (…) o risco é similar ao de qualquer outra indústria de extração ou transformação”, diz o catedrático Fernando Pendás, outro coautor do relatório.
O governo, que lida com grave crise econômica nacional, tende a aprovar o fracking e favorece um projeto de lei nesse sentido.
Porém, trabalhados por grupelhos ambientalistas fanáticos e partidos da extrema esquerda, cerca de 500 prefeituras de Cantábria, Castilla e León manifestaram “preocupação” pelo impacto sobre o meio ambiente e “a saúde dos moradores”.
Num momento em que a economia espanhola beira o abismo, o disparate só faz sentido do ponto de vista ideológico anticapitalista febril.
Para o jornal socialista “El País”, a técnica de fragmentação hidráulica converterá a Espanha numa espécie de queijo gruyère.
Para outros, é uma oportunidade de ouro para emular a Dakota do Norte (EUA), estado americano líder no aproveitamento desse recurso natural.
Um documentário aterrorizador apoia a campanha antiprogresso com imagens de alto impacto emotivo, mas de desconhecido fundamento científico.
“Geologicamente somos como a Dakota do Norte”, explicou um especialista citado por “El País”.
Tratar-se-ia de aumentar a prospecção para ampliar o conhecimento de jazidas aproveitáveis.
A associação verde Aciep alega que “a sociedade civil [que não está informada] rechaça esta prática [fracking] porque contribui para a mudança climática [que não existe] e tem gravíssimo impacto ambiental [negado pelos cientistas]”.
Confundido, adiando, bloqueando, “verdes” ambientalistas e “vermelhos” socialo-comunistas trabalham de diversas maneiras para derrubar a ordem social e econômica na Espanha.
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