Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
3 min — há 5 anos — Atualizado em: 10/23/2019, 9:37:46 PM
O Sínodo da Amazônia está envolto em muitas contradições.
Discute ele sobre a Amazônia e ao mesmo tempo veta a participação de representantes do governo Bolsonaro. Alega que as populações ribeirinhas carecem de assistência religiosa e se esquece que as metrópoles se enchem de milhões que aguardam a pregação do Evangelho.
Hoje, quero tratar de outra contradição.
O recente ato de renovação do Pacto das Catacumbas (durante o Sínodo) diz, por exemplo: “Renovar em nossas igrejas a opção preferencial pelos pobres, em especial pelos povos originários, e junto com eles garantir o direito de serem protagonistas na sociedade e na Igreja”.
Acrescenta D. Claudio Hummes, Relator do Sínodo: “Escutar o Espírito, escutar os nossos povos da Amazônia, escutar os gritos da terra. Termos essa abertura”. (1)
Escutar os povos originários? É o que fez o nazismo, ressuscitando os velhos deuses pagãos, da Alemanha!
Comenta o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira (outubro de 1938) a respeito da ressurreição (operada pelo Nazismo) dos antigos deuses pagãos : “crescia, à vista d´olhos, o número de pessoas que na Alemanha, sob a conduta de Rosenberg, procuravam restaurar a velha Religião pagã”.
“Segundo todo o mundo sabe — e o “Osservatore Romano”, órgão do Vaticano, já tem informado repetida e minuciosamente, — trata-se, ao pé da letra, de um culto religioso. (…) muitas figuras de alto relevo nas fileiras nazistas embrenham-se pelas selvas, e ali, engolfados no segredo da noite, reproduzem fielmente a adoração ritual dos velhos deuses pagãos, tal e qual ela se dava antes de ser a Alemanha cristianizada por São Bonifácio e seus sucessores.
Continua o Prof. Plinio: “Nos seus discursos e impressos de propaganda, estes neo-pagãos se ufanam de proclamar que essa adoração não se reveste de um caráter apenas simbólico, mas que tem o cunho claro, positivo, insofismável, da idolatria”. https://www.pliniocorreadeoliveira.info/LEG_381023_AAuroradosDeuses2.htm#.Xa-rsuhKguU
O que é corroborado pelo trecho do livro “Nazismo: um assalto à civilização”: “em 30 de junho de 1933 mais de cem mil nazistas tinham-se reunido em Eusenach para declarar querer tornar “a origem germânica a realidade divina“, restaurando Odin, Baldur, Freia e outros deuses teutônicos nos altares da Alemanha. Wotan deveria estar no lugar de Deus, Siegfried no lugar de Cristo. Nesses rituais, Deus Pai e o seu Cristo eram substituídos por esse panteão pagão. (2)
“Sabedoria ancestral”? Ou obedecer ao Mandato divino?
Aprovaria o Sínodo esse ressurgimento do culto aos deuses pagãos da antiga Germânia operado pelo Nazismo?
Na lógica dos mentores do Sínodo, claro que sim. Seria preservar a identidade cultural, a “integração com a natureza”, a “sabedoria ancestral” da antiga Germânia.
A Igreja teria errado ao converter o Império Romano? Violou a Igreja a cultura do antigo império pagão? Três séculos de mártires não são precisamente a afirmação da Verdade de Nosso Senhor Jesus Cristo sobre os erros do paganismo?
São Paulo, pregando no Areópago, aos gregos, o Deus (Desconhecido) único e Verdadeiro, estaria violentado a cultura, os costumes, a “sabedoria ancestral” dos gregos?
“E estando Paulo no meio do Areópago, disse: Homens atenienses, em tudo vos vejo um tanto supersticiosos; porque passando eu vendo os vossos santuários, achei também um altar eu que estava escrito: ao deus desconhecido. Esse, pois, que vós honrais, não o conhecendo é o que eu vos anuncio”. (Atos 17:22-23)
Como se vê o Sínodo é um tecido de contradições. Ou então, é uma nova Religião que preserva a “sabedoria ancestral” dos povos pagãos e despreza o Mandato divino: “Ide, e evangelizai todos os povos, batizando-os em nome do Padre, do Filho e do Espírito Santo”.
Que Nossa Senhora preserve nos fieis o “senso católico”, o “senso da Fé”, e os ilumine contra essa nova forma da Eco-teologia, Teologia da Libertação.
(1) https://www.vaticannews.va/pt/vaticano/news/2019-10/um-grupo-de-padres-sinodais-renova-pacto-das-catacumbas.html
(2) https://pt.wikipedia.org/wiki/Misticismo_nazi – Alfred E. Smith et al., Nazism: An Assault on Civilization, ed. Paassen, Pierre Van and James Waterman Wise, Nova Iorque, Harrison Smith and Robert Haas, 1934, pp. 141, 150, 207, 210.
Marcos Machado
492 artigosPesquisador e compilador de escritos do Prof. Plinio. Percorreu mais de mil cidades brasileiras tomando contato direto com a população, nas Caravanas da TFP. Participou da recuperação da obra intelectual do fundador da TFP. Ex aluno da Escola de Minas de Ouro Preto.
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