Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
3 min — há 5 anos
As imagens e monumentos erigidos para comemorar os 120 Mártires chineses são objetivo da sanha marxista na província de Hebei, China, escreveu “Infocatólica”.
Segundo as denúncias provenientes do continente e veiculadas pelo site Bitter Winter, o regime comunista está demolindo e retirando sistematicamente as estátuas desses mártires modelos de fidelidade a Cristo numa era de perseguição.
Tudo começou em Dongxihetou, diocese de Hengshui, em outubro de 2018. Os fiéis que contribuíram para elaborar as estátuas foram intimidados com o espectro dos cárceres socialistas.
As estátuas comemoravam a São Paulo Wu Anju (1838-1900), São João Baptista Wu Mantang (1883-1900) e São Paulo Wu Wanshu (1884-1900).
O Papa Pio XII proclamou mártires aos três em 17 de abril de 1955 que, aliás eram da mesma família. Por fim, foram canonizados no dia 1° de outubro de 2000.
A violência faz parte de uma generalizada campanha de demolições de símbolos religiosos. Essa visa não somente os católicos ditos clandestinos fiéis a Roma, mas até as imagens da Associação Patriótica Católica (órgão governamental para controlar a Igreja).
O inimigo único são Nosso Senhor, Nossa Senhora, os Santos e todo bem feito pela Igreja Católica.
Foram também suprimidas as imagens na igreja católica de Wuyi dos missionários franceses jesuítas mártires São Modesto Andlauer (1847-1900) e São Rémy Isoré (1852-1900), assassinados pelos nacionalistas Boxers.
Segundo os católicos locais o partido comunista chinês – PCC quer apagar a lembrança dos mártires, que deram a vida em fidelidade a Jesus Cristo por volta do ano 1900.
O PCC acha que esses mártires mantêm viva a memória e encorajam muitos heróis católicos que estão fazendo o holocausto de suas vidas sob a atual ditadura comunista.
O furor marxista aparece desprovido de toda moderação após ter conseguido um acordo com a Santa Sé em 2018, registra Bitter Winter.
A mesma fonte foi informada que os fiéis de Wuyi foram constrangidos a desmantelar as imagens dos santos com suas próprias mãos. Se não o faziam o leigo que deu o maior donativo teria seus bens confiscados.
Também a estátua de São Chi Zhu (1882-1900), que estava exposta na igreja católica de Dechao (Shenzhou, Hebei), foi desmontada por pressão das autoridades.
São Chi havia sido linchado com facas e armas de fogo durante a rebelião nacionalista dos Boxers (1899-1901).
Os repressores locais intimaram os fiéis a fechar a igreja, remover todas as imagens de Jesus e dos santos.
Se não o faziam, a igreja seria demolida.
O exemplo de todos esses mártires inspirou gerações inteiras de fiéis católicos chineses.
Incapaz de convencer os chineses de abandonar a Igreja e vendo que muitos se convertem a Ela, a ditadura tenta apagar a lembrança dos heróis.
E com a anuência da política externa vaticana!
Porém, eles brilham de glória no Céu, e manobra humana alguma conseguirá apagar seu fulgor e seu exemplo empolgante seguirá fortalecendo a fidelidade dos católicos autênticos.
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