Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
3 min — há 4 anos — Atualizado em: 8/19/2020, 4:53:39 PM
“Frankenstein”, o livro da escritora inglesa Mary Shelley, se torna realidade. A Revista Science publica matéria sobre as experiências genéticas misturando células humanas com animais, formando as QUIMERAS.
Verdadeiro Sonho do Demônio na Babel moderna em que vivemos.
Além disso e em completa oposição a essa iniciativa, começam a circular remédios medievais que mostram a sabedoria de uma época que era voltada para Deus.
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Íntegra do artigo publicado em O Globo (https://blogs.oglobo.globo.com/a-hora-da-ciencia/post/insercao-de-genes-humanos-cria-animais-humanizados.html)
“Frankenstein”, o livro da escritora inglesa Mary Shelley, no século 19, já não é tão conhecido pelas gerações atuais. Virou sinônimo de monstro, embora fosse na verdade o nome do cientista que criou o monstro, e o monstro não fosse tão monstruoso antes de ser rejeitado pelos homens.
Para os critérios de hoje, o romance é até meio bisonho. Mas expressa com contundência uma questão recorrente da ciência: seremos algum dia capazes de criar um ser humano artificial?
Entre os cientistas da computação, a meta é emular ao máximo as capacidades humanas por meio de máquinas inteligentes. Entre os biólogos, a criação artificial de um homem é vista com ceticismo. Os filósofos morrem de rir.
Na última virada do século, o debate esquentou com a criação de organismos geneticamente modificados (lembram da ovelha Dolly?) e a manipulação de células-tronco que hoje podem até gerar minicérebros humanos. O fato é que estamos longe de conseguir criar um ser humano artificial, como fez o personagem Viktor Frankenstein, criado por Shelley. Será?
Acaba de ser publicado na revista “Science” um artigo de pesquisadores alemães e japoneses que nos leva a repensar o assunto.
Eles identificaram um gene regulador do desenvolvimento do córtex cerebral humano, e usaram um vírus para inseri-lo em embriões de micos. Micos, esses macaquinhos que vemos pululando perto de nossas janelas buscando o alimento que lhes falta na mata urbana.
O gene utilizado é expresso em células progenitoras de neurônios humanos, que vão habitar camadas do córtex cerebral responsáveis por integrar os sentidos com a cognição, permitindo-nos avaliar o significado das sensações que vêm do ambiente.
Pois bem. Os embriões com o gene humano foram implantados no útero de fêmeas receptoras, e quietinhos se desenvolveram durante cem dias, correspondentes a 4 meses de gestação humana. Os pesquisadores então compararam os cérebros dos micos transgênicos com os de micos normais.
Eram bem diferentes. Em vez de pequenos e lisos, apresentavam-se maiores e com aquelas dobraduras — giros e sulcos — características dos macacos maiores, como nós. A microestrutura celular ficou mais complexa também. Haviam construído micos com cérebros “humanizados”!
Bem, o trabalho parou aí, mas abriu um mundo de indagações e possibilidades. Se forem deixados nascer, os miquinhos sobreviverão com seus cérebros maiores? Se sobreviverem, chegarão à idade adulta? Se chegarem, terão capacidades cognitivas mais complexas que as de seus semelhantes? Se tiverem, serão essas capacidades funcionalmente normais ou supranormais?
(…)
Os computadores inteligentes podem ser controlados. Poderão sê-lo também os macacos humanizados, homens reinventados?
Frederico R. de Abranches Viotti
164 artigosBacharel em Direito e em Ciência Política e pesquisador na área da História da Igreja e de apologética católica. Escreveu um importante estudo sobre a New Age ou Nova Era, que serve de alerta aos católicos.
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