Haec Sancta (1415), um documento conciliar que foi condenado pela Igreja

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O Concílio de Constança (1414-1418) está entre os 21 Concílios ecumênicos da Igreja, mas seu decreto Haec Sancta, de 6 de abril de 1415, é considerado herético, por afirmar a supremacia do Concílio sobre o Romano Pontífice. Em Constança, o Haec Sancta teve sua aplicação no decreto Frequens, de 9 de outubro de 1417, que convocava um Concílio para cinco anos mais tarde, o seguinte após outros sete anos, e depois um a cada dez anos.

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Nice: prossegue a guerra de religião

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O Papa Francisco tinha razão quando há mais de um ano afirmou que a Terceira Guerra Mundial já havia começado e que está sendo travada “em fragmentos”. Mas é preciso acrescentar que se trata de uma guerra de religião, pois os motivos dos que a declararam são religiosos e até os homicídios perpetrados em seu nome são de índole ritual.

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O Brexit e o ocaso do Ocidente

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O referendo inglês de 23 de junho (Brexit) chancela o colapso definitivo de um mito: o sonho de uma “Europa sem fronteiras”, construída sobre a ruína dos Estados nacionais.O projeto europeísta, lançado com o Tratado de Maastricht de 1992, continha as sementes de sua autodissolução. Era inteiramente ilusório pretender realizar uma união econômica e monetária antes de uma união política. Ou, pior ainda, imaginar servir-se da integração monetária para impor a unificação política. Porém, tanto e ainda mais ilusório era o projeto de chegar a uma unidade política extirpando as raízes espirituais que unem os homens em torno de um destino comum.

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“Não vejo como se poderia interpretar o capítulo VIII da Exortação no sentido da doutrina tradicional”

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A respeito da Exortação pós-sinodal Amoris laetitia, do Papa Francisco, tem-se aberto atualmente, sobretudo na Europa, uma ampla discussão, da qual o público brasileiro não está suficientemente informado.Como contribuição a essa necessária informação, transcrevemos abaixo a posição tomada por um conhecido teólogo, o Pe. Claude Barthe, em entrevista que concedeu ao Prof. Roberto de Mattei, a qual vem tendo larga difusão.

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Exortação pós-sinodal Amoris laetitia: primeiras reflexões sobre um documento catastrófico

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De acordo com a moral católica, as circunstâncias que formam o contexto no qual a ação se desenvolve não podem alterar a qualidade moral dos atos, tornando bom e reto o que é intrinsecamente mau. Mas a doutrina dos absolutos morais e do intrinsece malum é frustrada pela Amoris laetitia, que se alinha à “nova moral” condenada por Pio XII em numerosos documentos e por João Paulo II na Veritatis Splendor.

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