Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
1 min — há 14 anos — Atualizado em: 9/1/2017, 9:34:41 PM
Luis Dufaur
O desencontro entre os grupos étnicos belgas ‒ flamengos, valões e germanofalantes ‒ não poderia estar pior. Cada vez mais se fala que a Bélgica, não sobrevirá à incapacidade de entrar em harmonia e articular um governo, escreveu a revista francesa “L’Express”.
Esses grupos mostram-se incapazes de se porem de acordo e formarem governo. O país há três anos é regido por um gabinete provisório.
Até o campeonato nacional de futebol amador foi dividido em duas ligas étnicas.
O Partido Socialista francófono prega explicitamente “o fim da Bélgica”. Os valões ‒ que falam holandês e são majoritários ‒ querem formar um país aparte. Os francófonos tendem para uma confederação como a Suíça e alguns até pregam a reunião à França.
A implosão parece ser a única saída e até foi criada a expressão “futura-ex-Belgislavie” em alusão ao desfazimento da ex-Iugoslávia.
A monarquia ‒ que até há pouco foi o pólo de união ‒ é desrespeitada pelos partidos políticos e a instituição da família ‒ que garante o tecido social ‒ é desgarrada pelos ataques da Revolução Cultural.
Menosprezar a vida, atentar contra a família, desrespeitar a suprema autoridade da Nação: é a fórmula sinistramente certa para desfazer um país e ameaçar sua supervivência histórica.
Por esta via, a Bélgica ficará reduzida a regiões-migalha apenas perceptíveis no mapa que serão teledirigidas pela todopoderosa e totalitária União Europeia.
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