Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
3 min — há 9 anos — Atualizado em: 9/1/2017, 8:50:09 PM
Dom Oliver Dashe Doeme, bispo da diocese de Maiduguri, nordeste do estado de Borno, na Nigéria, disse ter visto Cristo lhe oferendo uma espada para combater a organização islâmica Boko Haram, que aterroriza o país. Ele narrou o fato à agência Catholic News Agency.
Fato análogo aconteceu na Áustria, ocupada pelos soviéticos após a II Guerra Mundial: a cruzada de orações do rosário foi tão bem sucedida que os invasores comunistas abandonaram o país que haviam dominado com seus tanques e suas botas.
Dom Olivier estava rezando o rosário diante do Santíssimo Sacramento na sua capela pessoal quando teve a visão. Segundo ele, Jesus de início nada disse, mas lhe ofereceu a espada. “Assim que peguei no gládio, ele se transformou num rosário” e Jesus repetiu três vezes: “O Boko Haram irá embora”.
“Não preciso de um profeta que me dê a explicação. É claro que com o rosário nós seremos capazes de expelir o Boko Haram”, acrescentou.
Quando Dom Olivier assumiu a diocese em 2009, ela contava com 125.000 católicos. Porém, após a explosão de violência islâmica, entre 50 e 60 mil migraram para regiões mais seguras da Nigéria.
Agora, a maioria está voltando à medida em que os exércitos da Nigéria, do Chade e dos Camarões estão retomando o controle do território.
Em 2014, os militantes do Boko Haram, que aplicam o Corão ao pé da letra, sequestraram 300 meninas numa escola estadual. Em março de 2015, mataram 54 pessoas e feriram cerca de 150, em cinco atentados suicidas na capital do estado de Maidaguri, onde reside o bispo.
Os muçulmanos assassinaram mais de 1.000 pessoas na Nigéria nos últimos três meses, segundo Human Rights Watch, e mais de 6.000 cidadãos foram mortos pelos asseclas de Maomé desde 2009.
Dom Olivier tem uma intensa devoção pela Mãe de Cristo e diz: “Eu nunca brinco com ‘minha mãe Maria’. Eu sei que ela está aqui conosco”.
Ele não é o único bispo a depositar o futuro da Nigéria nas mãos de Nossa Senhora. A própria Conferência Episcopal consagrou o país duas vezes à Mãe de Deus nos últimos anos.
O bispo está certo de que, graças à intercessão d’Ela, a diocese vai se recuperar inteiramente.
“Esses terroristas… acham que queimando nossas igrejas, incendiando nossas instalações vão destruir o catolicismo. Nunca!”, exclamou Dom Olivier.
“Poderá levar alguns meses ou alguns anos… mas no fim ‘o Boko Haram irá embora’”, acrescentou, ecoando as palavras da visão.
Ele sublinhou à agência Catholic News Agency que “a oração, especialmente a recitação do rosário, é o que nos libertará dos flagelos desse demônio do terrorismo. E, certamente, já está produzindo esse fruto”, mencionando as localidades onde os terroristas estão em retirada.
Qualquer que seja a opinião que se possa ter da visão descrita pelo bispo, um fato é certíssimo: se o episcopado tomasse uma iniciativa séria, metódica, que engajasse a população na devoção assídua e fervorosa do rosário, todas as portas da esperança estariam abertas.
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